Estar sensível a Deus




Estar sensível a Deus

Muitos nos tem faltado, porém o que mais nos tem faltado ainda é a sensibilidade. Sensibilidade essa de escutar Deus, de perceber o outro e de lidar com a vida.

Somos tão egocêntricos que sempre quando olhamos ao espelho a primeira coisa que percebemos é a nossa imagem física, não paramos para questionar quem realmente é tal apresentação refletida no espelho, ou como estamos vivendo ultimamente e nem muito menos levantamos curiosidade acerca de quem somos. Nós, ainda somos um belo desconhecido para nós mesmo. Um poço, profundo a ser descoberto. Como se não bastasse não percebermos o que vai além de nossa aparência física, ainda assim não percebemos o que está por volta de nós, ou seja “o mundo ao nosso redor”. Se não percebemos o que podemos ver será que realmente percebemos Deus?

A vida é algo a mais do que ver, mas requer extrema percepção para com isso podermos sentir quem realmente somos, quem é o mundo ao nosso redor e quem está sobre o mundo. Precisamos sentir Deus e com isso descobrir o que realmente significa Deus, pois passamos a vida inteira sendo iludido com determinada imagem de Deus. O que as pessoas falam sobre Deus, é apenas interpretações próprias delas, algumas pessoas tem Deus como um ser punitivo, enquanto Deus para outras pessoas é um ser de extremo amor, para outras pessoas – Deus é uma força superior, enquanto outras percebem Deus como um bom velhinho sentado numa nuvem de algodão em algum lugar distante. Precisamos criar a nossa própria compreensão de Deus e de mundo.

Deus é muito mais o que pensamos que é, Deus é complexo, Deus é extremo – não podemos medir a grandeza de Deus e nem podemos dar um formato a Deus, pois Deus é tudo, é universal e não se prende apenas em um único formato. Precisamos dessa sensibilidade para perceber o infinito que é Deus, perceber o seu poder, sua filosofia própria, seus conhecimentos e seus desejos para cada um de nós. E com essa mesma sensibilidade, precisamos nos descobrir. Somos extensão de Deus, portanto somos infinito tanto quanto Ele, por isso que a cada dia que passar possamos nos descobrir um eu-novo.

Que a sensibilidade se amplie e nos liberte de tamanha cegueira de nós mesmo, de tanto egocentrismo – que essa sensibilidade nos capacite para nos mostrar o que é mundo e realmente, em qual mundo estamos. Que a sensibilidade, seja a luz de nossos olhos e finalmente nos mostre que no mundo existem seres diversos, que não existe evangelho se não existir fé e o nosso semelhante e que essa sensibilidade nos guie para finalmente possamos seguir e ser o bom exemplo de Cristo. Afinal o que é amor se ainda não somos capazes de amar o nosso próximo? Que essa sensibilidade nos ensine que o amor não é uma “coisificação” criada pelo homem, mas que o amor é algo supremo e ate sobrenatural, mas que o amor se torne natural para todos nós.

Jéssica Cavalcante

Deixe sua opinião

Obrigado por comentar!
Tenha um dia abençoado e que as bênçãos de Deus sejam sempre frequentes em sua vida! Amém.

 
© Copyright - Mariely Abreu - Design e Codificação - Todos os direitos reservados Voltar ao Topo!