A técnica da
terapia cognitiva com base na atenção plena gira em torno de uma forma de
meditação que era pouco conhecida no Ocidente até recentemente. A meditação que
a técnica propõe é tão simples que pode ser feita por qualquer pessoa. Além de
ajudar a resgatar a alegria de viver, ela também impede que as sensações normais
de ansiedade, estresse e tristeza se transformem em infelicidade crônica ou até
mesmo depressão.
Meditação de um
minuto
1-) Sente-se
ereto em uma cadeira com encosto reto. Se possível, afaste um pouco as costas
do encosto da cadeira para que sua coluna vertebral se sustente sozinha. Seus pés
podem repousar no chão. Feche os olhos ou abaixe o olhar.
2-) Concentre a
atenção em sua respiração enquanto o ar flui para dentro e para fora de seu
corpo. Perceba as diferentes sensações geradas por cada inspiração e expiração.
Observe a respiração sem esperar que algo de especial aconteça. Não há necessidade
de alterar o ritmo natural.
3-) Após alguns
instantes, talvez sua mente comece a divagar. Ao se dar conta disso, traga sua
atenção de volta à respiração, suavemente. O ato de perceber que sua mente se
dispersou e trazê-la de volta sem criticar a si mesmo é central para a prática
da meditação da atenção plena.
4-) Sua mente
poderá ficar tranquila como um lago – ou não. Ainda que você obtenha uma
sensação de absoluta paz, poderá ser apenas fugaz. Caso se sinta irritado ou
entediado, perceba que essa sensação também deve ser fugaz. Seja lá o que
aconteça, permita que seja como é.
5-) Após um minuto,
abra os olhos devagar e observe o aposento novamente.
Fonte: Williams, Mark . Atenção plena
[recurso eletrônico] / Mark Williams, Danny
Penman [tradução de Ivo Korytowski];
Rio de Janeiro: Sextante, 2015.
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