A nossa verdadeira casa




A nossa verdadeira casa

As vezes a gente vai fazendo da nossa felicidade o sucesso profissional, meio que uma forma de esquecer da felicidade que não chegou, das promessas que não se cumpriram, dos castelos de areia que construímos e o vento ou tempo fez questão de levar.

As pessoas que nos faziam felizes infelizmente com o tempo tudo se acaba, e a vida as levam para outros portos e outros mundos. Penso eu, que o fim de todo ser humano será sozinho. A gente passa a vida toda trabalhando, iguais a formiguinhas que juntam comida para o inverno, invés de comida - juntamos dinheiro, lembranças e nos preparamos para a velhice. Montamos um verdadeiro arsenal contra a solidão, assim como as formiguinhas  das fábulas e contos - elas juntavam gravetos e folhas, e nós juntamos de tudo um pouco - desde folhas, flores e ate espinhos. Ate que a idade chega e fatalmente nos deparamos com a solidão que todos nós fugíamos, com o silêncio que não queríamos.

Passasse uma vida fugindo de nós mesmo, procurando em outras pessoas e em outras coisas o que realmente somos. Quem somos? Se busca alguém que nos complete e quando achamos que pode existir alguém no mundo que realmente se pareça conosco, descobrimos que esse paralelo está muito distante de nós, ate se encontra-se a tal alma da “alma-gêmea” mas nunca se encontra a alma- “gêmea”, aquele ou aquela que é igual a você. E ate seus pais que remotamente deveria ser o que mais se parece com você. Com os passar dos dias você descobre que família são os nossos pais e que de nada eles tem a ver com você. Talvez os dedos ou ambição de ser bem sucedido, ate pode ser ligeiramente semelhante, mas nunca igual.

E você percebe que sua casa é um lugar só seu, que família e casa não estão ligadas. Que família são as pessoas que te abraçam quando você quer chorar, que te ajudam a pagar as contas, mas que casa é o lugar que você se recolhe para se encontrar e para ser você de verdade. Lugar esse que custa encontrar, casa às vezes se encontra nos lugares mais improváveis seja no banheiro ou ate mesmo dentro de um livro, ou de uma canção perdida. Ou quem sabe dentro de nós mesmo? É o lugar que finalmente você pode ser você de verdade, sem sucesso, mas só você. É o lugar que você pode ser demasiadamente humano, esquece a razão e percebe que ate as lágrimas podem fazer bem.

Ate Freud dizia que falar e chorar ainda são os melhores remédios, as melhores curas. Uma vez eu estava com meus amigos, aplicando uma terapia e a única coisa que o “paciente” queria era apenas chorar baixinho, ser humano, sentir uma pontinha de dúvida de “o que é realmente solidão?”

E aos poucos vamos nos compensando, criando atalhos para a felicidade. Usamos do nosso sucesso profissional ou intelectual como uma arma para se aceitar, para ter auto-estima, para esquecer as tristes dores do passado. Nos orgulhamos de nós mesmo, como forma de esquecer o que se viveu. Vemos nas boas lembranças como superamos e como  melhoramos. E ate nos vingamos das tristes lembranças e nos dizemos: “Quem diria que isso fosse acontecer...”

Às vezes da vontade de voltar ao passado e ver em câmera lenta os castelos de areia se desmanchando e perceber que apenas somos humanos. Esquecer um pouco o que eu sou hoje. Estamos pensando muito e nos blindando de sentir.

Eu pensava que sentir bastava sair pelo mundo e se pôr no lugar do outro, abraçar uma pessoa doente, se importar, sentir saudade de quem nem conhecemos, abraçar a causa alheia, mas sentir de verdade ainda está em olhar para dentro de si mesmo. Sentir ligeira saudade do passado, das preocupações bobas de outrora e como diz: “Cutucar a ferida mais profunda que nem sabíamos que existia”. Não sabemos o que é, como é, ou se dói, mas sabemos que se olhar, voltar para dentro - trás uma sensação muito estranha. É quase como nascer de novo.

Quando olhamos para dentro simplesmente esquecemos o que somos e o que fizemos. Todo o presente se desconstrói  e em meio do silêncio, apenas se percebe que o silêncio ainda é a mais doce melodia e ate uma das melhores terapias.

Essa postagem é para convidar a olharmos para dentro de nós, colocar uma música e apenas ficar pensando não no que passou, no que está acontecendo ou no que vai acontecer. Mas apenas não pensar em nada, ficar em silêncio e prontamente tudo que você queria sentir virá a tona. Tudo que você queria ouvir surgirá. Você perceberá o quanto você melhorou e superou em pouco tempo. Você perceberá que a vida é bem mais generosa do que acreditamos que é. E perceberá que nem sempre somos generosos conosco.

Nos prendemos, não permitimos que o nosso ser interior visite o mundo exterior. É sempre fácil estar acompanhada do que parecemos ao outro ou de como nós temos consciência do apresentamos ao mundo. Mas nunca permitimos nos ver de verdade, que quem realmente somos conheça um pouco do mundo lá fora.

Trazer o ‘eu verdadeiro’ para visitar o mundo exterior - é como nascer de novo. É  como se libertar e se sentir mais leve, mesmo que essa sensação não dure para sempre, porque o para sempre ainda é inexistente, utópico e nunca chega.

Jéssica Cavalcante


A SAGRADA COMUNHÃO



A SAGRADA COMUNHÃO

Cristãos- dizia Lacordaire –Deus esperava-vos silencioso e pensativo, oculto, esquecido, desconhecido, Espera-vos! E quando vierdes, não fará nada?
Sim, fará alguma coisa. Já não falará a toda a gente, nas ruas, nas aldeias da Judéia, mas falará em voz baixa ao homem que O vem procurar para um colóquio. Para cada um de nós há um ponto especial a ser tratado, um pedido ou um aspecto da vida particular a ser evocado. Não há ninguém que não precise de uma orientação. Há qualquer coisa que nos faz precisar de tal palavra... é o que se vai procurar nas confidências de uma amizade. É essa palavra que Jesus Cristo nos dirá na Eucaristia. É essa palavra que faz os Santos.
Aquele que é a Santidade condescende em vir até mim...
Que dom formidável! Numa Missa, cuja hora escolho, Ele vem e visita-me. E mais intimamente do que visitava Lázaro e Maria, enquanto estava vivo na Terra, porque naquela ocasião Nosso Senhor não entrava em Lázaro, nem em Maria.
Com que grau de amor iremos até Ele? Com que grau de atenção, com que grau de humildade?
Devemos considerar Nosso Senhor Jesus Cristo vindo até nós, na comunhão, da mesma forma que entrava na casa dos doentes para os curar. Ele ingressava com afeto, semblante sereno, ar bondoso, disposto a ouvir e com vontade de curar. Nós devemos imaginar Nosso Senhor, transbordante de bondade, desejando ardentemente ser recebido por minha alma, apesar de suas imperfeições.
Cada vez que nos aproximarmos da Sagrada Eucaristia, digamos a Nossa Senhora:

“ Minha Mãe, vos peço que adoreis a Deus em meu lugar.
Vinde espiritualmente à minha alma e tratai Nosso Senhor
como  O tratáveis na Terra, porque não sou capaz de o fazer
devidamente. Vinde, Ó minha Mãe, adorá-Lo por mim e comigo!”

A gratidão é mais frágil das virtudes humanas, mas, de todas, a mais bela. Depois de ter comungado, não fazer ação de graças seria uma falta de gratidão. Na ação de graças se deve escutar a Deus, falar com Ele e dar-Lhe o que nos pede.
Feche os olhos, não preste atenção em nada. Pense, apenas, no mistério da sua união com Jesus Cristo, goze o mais solenemente possível da Sua presença íntima, durante alguns instantes de recolhimento, imobilidade e silêncio.
Deixe-se prender pelo sentimento de amor que deve à sua bondade. Escute-O, Ele lhe dirá aquilo que melhor lhe convém.
Depois destes minutos de adoração, chega a hora dos pedidos, Na ação de graças., quando Nosso Senhor faz a sua morada, em nosso coração, nos diz: “ O que você deseja? Que posso fazer por você? Peça e receberá!”
Finalmente, Deus nos pede alguma coisa. É uma resolução que vínhamos adiando, é uma renúncia, uma separação que vínhamos recusando, é a desistência de um mau hábito, que vínhamos acariciando há bastante tempo. Mas, nenhuma oferta será mais agradável do que a de nos aplicarmos, daquele momento em diante, em conhecê-Lo, amá-Lo e servi-Lo, caminhando sempre na Sua presença.
Terminemos nossas ações de graças recomendando-nos à Mãe de Jesus.


FONTE: LIVRO JESUS CRISTO CONOSCO NA EUCARISTIA
ASSOCIAÇÃO CULTURAL NOSSA SENHORA DE FÁTIMA


A INOCÊNCIA DIANTE DA EUCARISTIA



A INOCÊNCIA DIANTE DA EUCARISTIA


Um fato de deliciosa candura passou-se na Inglaterra. Um bom religioso reuniu, num belo dia, um grupo de crianças e falou-lhes da presença real de Jesus Cristo na Eucaristia. Explicou-lhes que Aquele que tanto nos ama, Se faz prisioneiro num humilde Sacrário. Entre os pequeninos ouvintes estava uma criança que escutava o missionário com grande atenção. De repente, teve uma ideia.
Abandonando seus companheiros, dirigiu-se à igreja.
Entrou, foi direto à capela-mor e, como não chegasse ao  Sacrário, subiu numa cadeira e sentou-se no altar. Uma vez ali, bateu à porta, atrás da qual o bom Jesus se esconde, e perguntou:
- Jesus, está aí?
Ninguém lhe respondeu.
Sem perder sua comovedora ousadia, bateu de novo:
- Estás aí? Responde-me. Na catequese, disseram-me que sim!
Contudo, Jesus permaneceu em silêncio. A criança encostou o ouvido à porta, mas não ouviu nada.
“ Talvez esteja a dormir”, pensou. Para O  acordar suavemente, disse:
- Ó querido Menino Jesus, eu Te amo, eu Te estimo, creio em Ti. Responde-me, eu Te peço, fala-me.
E... ó prodígio! Jesus cedeu a tão comovedoras instâncias fazendo ouvir Sua voz:
- Sim, meu querido menino, estou aqui. O que você quer de Mim? Peça que Eu lhe dou a graça que você desejar.
O menino surpreso, pensou um pouco e disse:
“ Mamãe está sempre triste pelo fato de papai não ser cristão. Toque seu coração, eu Te suplico”.
- Vai! Prometo salvar a alma de seu pai.
O menino voltou para casa muito feliz e, no dia seguinte, um domingo, ouviu maravilhado o pai pedir para ir à igreja assistir à Missa. A partir daquele momento, começou a levar uma vida mais cristã. Jesus recompensara a fé do Seu pequenino servo e cumprira a promessa que lhe fizera.
Não aconselhemos os nossos filhos ou netos a imitar o gesto, ousadamente inocente, daquela criança, mas imitemos todos, ao menos, sua fé viva e sua confiança perseverante. Quando estivermos numa igreja, diante da Eucaristia, falemos a Nosso Senhor com falaríamos a nossa mãe.


FONTE: LIVRO JESUS CRISTO CONOSCO NA EUCARISTIA
ASSOCIAÇÃO CULTURAL NOSSA SENHORA DE FÁTIMA


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Livros Digitais



Livros Digitais

Finalmente estou lendo livros digitais pois adquiri um leitor digital. Quando eu penso que leitores digitais era uma das últimas opções para leitura, o fato é que livro digital e leitor digital no Brasil ainda é muito caro. Aliás, tudo no Brasil é muito caro - inclusive conhecimento.

Eu não estou sendo injusta pois assim como eu realmente acho caro e absurdo gastar com roupas (só compro porque é o jeito mesmo - compro com muita piedade) e barzinho (sim, deixo muitas vezes de sair para juntar dinheiro e comprar livros)  também acho que alguns preços relacionado a conhecimento, sim, caro! Vamos a um exemplo. Essa semana estava vendo um livro da faculdade para comprar, o livro está por 103 reais (ate que não está tão caro se fomos analisar a linha de pesquisa e comparar com outros livros), porém quando fui ver a opção dele em ebook simplesmente estava por 90 reais. E sim, a versão ebook está abusiva. Você paga 103 reais já com frete incluso, marcador, plástico bolha e uma verdadeira pilha de papeis de boa qualidade enquanto no ebook você paga quase que o mesmo valor e não vem praticamente nada (apesar que ainda não comprei o livro, pois estou analisando outras opções).

Se formos perceber a diferença do livro impresso para o ebook, em questão de preço é de no máximo 10 ou 15 reais, agora se o livro impresso for 30 reais e o ebook for 5 reais, ate vale a pena comprar. O fato é que alguns ebooks estão com preços abusivos.

A vantagem de se ter um leitor digital é pode levar vários livros (no meu leitor já tem mais de 50 ebooks tranquilamente) e poder baixar sem muitos custos. Alguns livros clássicos você encontra facilmente na internet, ate porque é praticamente material de estudo. Um exemplo são os livros de Michael Foucault, eu sou apaixonada pelas ideias dele e se eu fosse comprar cada livro dele, certamente muitos se quer encontraria em minha cidade.

Além da praticidade, estou lendo muito mais agora do que antes. E se antes minha vida se resumia em livros, agora ela se resume em verdadeiras bibliotecas pois qualquer lugar com Wi Fi é sempre uma boa oportunidade para atualizar as estantes digitais.

No leitor digital, veio o aplicativo da Saraiva e o Leitor PDF (minha versão é o Galaxxy da Samsung), porém eu baixei o aplicativo Kindle e é bem legal ler com ele, pois as letras aumentam de forma linda e mágica. Já o aplicativo da Saraiva Digital possui marcador de página, então é muito fofo o marcador deles (enfim são meus aplicativos prediletos)

Eu gosto muito de ler teses e lê-las na tela do computador é bem cansativo, já com o leitor digital é uma experiência incrível. Sem falar que estou poupando algumas xerox, apesar que não muito ja que os professores insistem que a gente imprima tudo, porém as leituras complementares me deixa livre para ler teses e artigos a vontade.

Jéssica Cavalcante


Resultado do Sorteio do livro O Passado Me Condena



Essa postagem é para informar o vencedor do Sorteio do livro O Passado Me Condena.

A vencedora é: Elisangela Soares!

Obrigada a todos que participaram do sorteio!




É NECESSÁRIO SER FORTE



É  NECESSÁRIO SER FORTE

A convivência e as percepções envolvem e desafiam as pessoas na construção de verdadeiras sínteses existenciais.

São como que “ fios condutores” que identificam e qualificam as diferentes trajetórias. Tais conclusões permitem delinear o específico e o irrepetível em cada ser humano. Não é difícil de deduzir que a bagagem de conhecimento é imprescindível e que as habilidades são mais do que necessárias. Porém, a vida supõe entendimento e sabedoria.

Para viver é necessário carregar, no mais profundo do ser, uma verdadeira fortaleza. Somente quem é forte se torna capaz de lidar com a realidade mutante e incerta, que circunda e perpassa a existência. Desde tenra idade, os desafios são muitos. Um aprendizado sucede o outro. Há sempre muito para ser assimilado. Uma vida inteira ainda é insuficiente para dar conta de tudo. Além disso, para poder adquirir a condição de normalidade, num mundo complexo e excludente, estabelece-se uma verdadeira ginástica, na tentativa de alongar a paciência e intensificar a resistência. Só assim será possível dar passos para cumprir uma trajetória, nem sempre condizente com os sonhos, mas capaz de recompor cenários e decifrar tendências.

Pode parecer inquietação, mas viver é entrelaçar sentimentos e redescobrir forças. Somente quem é forte se torna apto para conduzir esse evento denominado vida. Mas onde buscar forças? Há tanta gente mandando ir aqui ou ali. Decepções incontáveis. Se para tudo existe uma fonte, a fortaleza está na interioridade. Daí a importância de investir na essência, sem deixar no esquecimento a persistência. Sem dúvida, a família é capaz de marcar a vida com uma força extraordinária.

Além disso, uma amizade sincera inspira segurança e coragem e a espiritualidade sempre será o milagre que capacita para o impossível e que harmoniza a existência. Beber dessas fontes – família, amizade e espiritualidade – é redescobrir significado e direção, em que os passos deixam de ser vacilantes, abrindo caminho para a realização. Se as exigências se avolumam, importa investir e multiplicar sabedoria e fortaleza.


FONTE: LIVRO A PERFEIÇÃO DO AMOR
FREI JAIME BETTEGA
EDITORA: BELASLETRAS

REPLETOS DO ESPÍRITO


 

REPLETOS DO ESPÍRITO

A experiência do milagre é impossível sem a abertura de nosso coração à ação do Espírito Santo, pois, além de o milagre ser uma manifestação própria do Espírito, é o Espírito que nos prepara para acolhermos o milagre, pois nos possibilita a graça da experiência concreta do amor que Deus derrama nos nossos corações ( Rm 5,5).

Deus não se economiza na doação do Espírito. Ele o dá sempre em abundância, especialmente a nós que somos seus templos vivos (  1 Cor 3,16). Esse é um segredo muito importante que nos possibilita experienciar os milagres de Deus: saber quem nós realmente somos! Enquanto não soubermos quem somos, aos olhos de Deus, não nos amaremos e nem seremos capazes de testemunhar o amor.

Este amor que foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo é puro dom, é graça, é presente de Deus. Quando acolhemos essa certeza, podemos repetir como o salmista: Sede bendito por me haverdes feito de modo tão maravilhoso. Pelas vossas obras tão extraordinárias, conheceis até o fundo a minha alma. Nada de minha substância vos é oculto, quando fui formado ocultamente ( Sl 138,14-15).

A partir dessa certeza, e pela graça do sacramento do batismo, você pode dizer, sem falta modéstia: Eu sou templo do Espírito de Deus; eu sou Filho(a) de Deus; eu sou Amado(a) de Deus. Deus pode e quer fazer muitos milagres em minha vida.

Infelizmente, a partir da experiência do pecado, perdemos a consciência dessa graça e nos fechamos em nós mesmos, indo pouco a pouco nos esvaziando do dom que Deus colocou em nós pelo seu Espírito.

Para que possamos tomar posse dos dons que Deus tem para cada um de nós precisamos acolher o Espírito. Para isso é preciso romper com o pecado e reavivar a chama do dom de Deus que recebemos. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de sabedoria ( 2 Tm 1,6-7).

Reavivar significa fazer renascer, ressuscitar! É verdade. Infelizmente em muitos de nós a chama do dom de Deus está apagada pelo pecado. Do mesmo jeito que um copo virado sobre uma vela pode apagá-la na medida que sufoca a chama, o pecado vai sufocando a chama do dom de Deus que está em nós. Este é o grande objetivo do encardido: sufocar a chama do dom de Deus.

Reavivar é passar pela graça de uma nova Efusão do Espírito, é assumir o Batismo do Espírito Santo. Para que isso aconteça precisamos tomar consciência de nossa fraqueza e permitir que o Espírito de Deus desabroche em nós. Deus sempre nos respeita. Ele não nos violenta nunca. Por isso, espera nossa liberdade e permissão.

Deus nos oferece a possibilidade de sermos conduzidos pelo Espírito Santo. O Espírito é o grande mestre e pedagogo. Ele é o outro paráclito, aquele que nos defende dia e noite. E ele nos defende não somente das artimanhas e armadilhas do encardido. Ele nos defende de nós mesmos. Do nosso egoísmo e da nossa prepotência.

Quando permitimos que o Espírito Santo conduza nossa vida (Gl 5,16), ele vai nos ensinando a derrotar o pecado. Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece ( Jo 14,16-17).

Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. Também vós dareis testemunho ( Jo 15,26-27).

Disse-vos estas coisas para vos preservar de alguma queda... Digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo. Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em mim... Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade ( Jo 16,1.7-9.13).

São João nos apresenta sempre o paráclito como o Espírito da Verdade. E isto exatamente porque o encardido é o espírito da mentira. Ele é o pai da mentira.

O Espírito Santo é aquele que vem dirigir nossa vida segundo Deus. Jesus Cristo já derrotou o pecado. O Espírito Santo é aquele que vem em socorro a nossa fraqueza para derrotar o pecado que está em nós. Somente quando permitimos que Deus viva em nós e através de nós, pelo Espírito, é que o pecado passa a não ter mais nenhum poder sobre nós.

Longe do Espírito Santo nós somos dominados pelo pecado. E como Deus não nos obriga a nada, já que não somos fantoches ou bonecos animados, mas livres segundo sua própria imagem, o Espírito só pode agir em nós através de nossa liberdade e permissão.

Esta liberdade não pode ser pura e simplesmente uma adesão falada (1 Jo 3,18). É preciso amar e viver concretamente o amor, por gestos e atitudes. Logo, abrir-se ao Espírito significa renunciar concretamente ao encardido. Eu não posso obedecer ao inimigo! Abrir-se ao Espírito é fechar-se ao encardido.

A vida segundo o Espírito supõe uma dinamicidade constante. O Batismo do Espírito não é algo estático e definitivo. Embora os dons de Deus sejam irrevogáveis, a ação do espírito em nós está diretamente ligada à abertura do nosso coração.

É preciso encher-se do Espírito (Ef 5,18)  e não contristá-lo, pois estamos selados para o dia da redenção (Ef 4,30). Aliás, Paulo nos apresenta uma realidade quase absurda ao falar sobre a atuação do Espírito Santo em nós. Ele diz claramente: Em Cristo também vós, depois de terdes ouvido a palavra da verdade, o Evangelho da vossa salvação no qual tendes crido, fostes selados com o Espírito Santo que fora prometido, que é penhor da nossa herança, enquanto esperamos a completa redenção daqueles que Deus adquiriu para o louvor de sua glória (Ef 1,13-14).

Eis aí, do ponto de vista humano, um grande absurdo. Aliás, só não é absurdo quando compreendemos até que ponto chega o amor de Deus por nós ( Jo 3,16;13,1). Pense bem no que significa a palavra Penhor usada no texto aos efésios.

Penhor é o direito real que vincula coisa móvel, ou mobilizável,  a uma dívida, como garantia do pagamento desta. O que constitui essa garantia, normalmente, é entregue ao credor. Penhor é, portanto, garantia, segurança, prova.

A penhora é uma apreensão judicial de bens, valores, dinheiro, direitos etc. pertencentes ao devedor executado, em quantidade bastante para garantir a execução. Ora, Paulo diz que o Espírito Santo é o penhor da nossa herança. Ele está dizendo que Deus, no seu amor infinito, penhorou o Espírito Santo em nosso favor. Penhorar é dar em garantia, é empenhar, é apreender em virtude de alguém ou de algo. Em sentido figurado, penhorar é dar motivo de gratidão, é tornar agradecido, é obrigar, cativar, exigir por obrigação, impor, afiançar.

Perceba até onde vai o amor de Deus por nós. Compreendemos assim muito bem o que significa o termo Paráclito, tão querido e tão usado por Jesus.

Paráclito é muito mais do que o advogado de defesa. É aquele que se coloca em nosso lugar. É aquele que assume para si as consequências de nossas atitudes. É o nosso grande defensor. Ele entra em nossa frente para nos defender. Como um segurança que pula na frente de seu protegido para impedir que seja atingido por um tiro ou um soco, o Espírito santo pula na nossa frente para nos defender dos ataques do encardido.

Por isso, além de nos abrir ao Espírito, precisamos permanecer cheios de sua graça. É preciso desejar, do fundo do coração, a plenitude do Espírito. A partir deste desejo profundo, que precisa ser transformado numa vontade decidida, vamos abrindo o coração e a vida à ação do Paráclito.

Para sermos cheios do Espírito, precisamos esvaziar nosso coração de tudo aquilo que é obstáculo para ele.

FONTE: LIVRO EXPERIENCIAR MILAGRES
PE. LEO, SCJ
EDIÇÕES LOYOLA

AS TRÊS LEIS PARA UMA VIDA SAUDÁVEL



AS TRÊS LEIS PARA UMA VIDA SAUDÁVEL

Se a dor se manifestou em seu corpo, é sinal de que você transgrediu a maneira correta de viver, imprescindível à sua saúde. Já que você possui corpo, mente e espírito, existem três aspectos que devem ser observados para se ter saúde. O corpo não se fortalece quando não é exercitado adequadamente. A mente também retrocede quando não está em atividade normal. Assim como o corpo necessita exercitar-se com regularidade, a mente também deve ocupar-se algumas horas ao dia, planejando, raciocinando e criando. Assim como o corpo e a mente necessitam desses exercícios, o espírito também necessita de exercícios e cuidados especiais. A leitura de livros que contém palavras da verdade é um dos cuidados de que necessita o espírito; a Meditação Shinsokan é um treinamento para o espírito. Purificar o espírito através da oração é tão necessário quanto o banho para purificar o corpo. Odiar as pessoas ou sentir rancor é o mesmo que macular a mente; enquanto o perdão e o arrependimento são o banho que purifica a mente.

FONTE: LIVRO CONVITE À PROSPERIDADE – 1
MASAHARU TANIGUCHI
SEICHO-NO-IE

Lançamentos da editora Novo Século: Mês Março














Acesse: http://www.novoseculo.com.br/

A pascoa nos lembra do que nos falta



A pascoa nos lembra do que nos falta

Esse ano eu senti a páscoa com mais significado, seja porque as pessoas estão falando mais sobre isso ou porque as pessoas estão mais sensíveis. A páscoa é um dos ritos religiosos que mais gosto, pois ela me faz perceber o que realmente somos.

Para algumas pessoas o dia de páscoa é sinônimo de parar a sua vida e se dedicar apenas a Deus. Para minha vida se resume diferente. Dedicar-se a Deus é com as nossas atitudes, falas e pensamentos (lembrando que ações descreve muito bem se o seu discurso é ou não verdadeiro). Portanto levarei minha vida comum, mesmo em dia de páscoa, farei meus deveres, lerei meus livros, escutarei as musicas que mais gosto, irei ler poesia, dar bom dia a natureza, orar comumente e simplesmente viver.

Nesse período de pascoa surge um verdadeiro desespero para se confessar. E hoje confesso, nunca me confessei e não sinto necessidade em meu coração no momento. Talvez mais para frente, talvez no futuro próximo eu me sinta tocada para confessar-me. E se confesso é contando a Deus o que eu sou e o que eu penso.

Não gosto de ficar contando meus pecados e ações de caridade, apenas vivo, se pequei ou não, se fiz o bem ou não, se errei ou acertei – pouco me interessa. Minha preocupação se limita apenas em viver enquanto ainda posso, sinto e sou. Se tenho consciência que errei, peço perdão a Deus,  a pessoa magoada e a vida. Pois viver ainda é muito sagrado para me martirizar com o que eu fiz ou deixei de fazer, viver tem por lema “o que eu posso fazer – a felicidade é meu limite!”

Já me falaram “você deveria se confessar” e eu disse: “me confessar de que? Se não me arrependo do que vi, vivei, pensei...” de certo de minhas ações não foram as piores, mas para quem pensa pequeno, para quem se reduz a ver o ser humano como apenas uma pessoa comum, talvez seja pecado. Não entendo como o amor, de toda a sua beleza, formas e vida, pode ser um pecado! Amar é uma coisa boa, ate os amores incomuns, arbitrários ainda assim é amor. Pecado mesmo é o desamor, é julgar, decretar condenações. Mas viver, ser feliz, sorrir... Não entra na minha mente como ser feliz pode ser um pecado e talvez no futuro, quando eu morrer, eu descubra que toda essa felicidade era pecado mas quando isso acontecer. Será um novo tempo, uma nova descoberta, uma outra história porque não se pode passar a vida se preocupando com o que vai fazer quando morrer. Não se pode fazer os dois ao mesmo tempo – ou se vive, ou se morre, apesar que eu prefiro ressuscitar a cada hora, a cada dia e ter uma vida nova a todo tempo.

Páscoa para mim não é se confessar, parar de comer carne, parar de fazer o que tenho que fazer para passar o dia meditando na fé. Pascoa para mim é viver na fé. Minha páscoa é todos os dias do ano. A minha páscoa é quando eu tolero meu próximo, quando eu amo o diferente e digo “te aceito, te compreendo, te amo”. Páscoa é quando eu abraço o menor abandonado, o doente e com um amor eu me curo e curo meu irmão. Páscoa é quando ajo honestamente, quando me esforço não só por mim mas por meu semelhante. Quando sorriu e faço o outro ser feliz também. Páscoa para mim é quando eu vejo a imagem de Jesus Cristo ate no pior dos pecadores, é quando eu perdoo, tenho paciência ao escutar discursos sejam elas corretos ou equivocados. Quando vivo bem, feliz, harmoniosamente com quem me odeia, com quem detesta meu pensamento e que quer me mudar contra a minha vontade. Páscoa para mim, é quando eu não aceito a opressão, quando luto por minha liberdade e a liberdade de meu irmão. Páscoa para mim é quando eu oro a Deus e digo: “Deus eu penso assim, se ta certo ou errado - eu não sei. Se o senhor discorda simplesmente me modifica”.

Páscoa é quando eu sinto a dor do outro, que eu me importo, sofro porque me apeguei demais e tão rápido, quando me decepciono e ainda assim continua a acreditar, confiar, ter esperança na bondade da humanidade (eu prefiro quebrar a cara 1 milhão de vezes do que desacreditar que o mundo ainda pode ser bom). Páscoa para mim não são 40 dias mas 40 anos se reformulando a cada segundo, meditando e refletindo em saber o que eu sou, o que eu posso fazer pelo próximo e o que eu sou para Deus e o que Deus é para mim.

Penso que o que Deus mais quer nessa pascoa. Não são as igrejas com seus confessionários lotados, a geladeira com chocolate, a refeição com carne branca... O que Deus quer é um coração lotado de sentimentos bons e que as nossas ações sejam reflexo do amor de Deus. Vamos sair, ajudar o próximo. Abraçar quem ta doente, dar amor a todos, ter uma vida com mais carinho, mais delicadeza, mais beleza poética, mais fé nos momentos de desespero, menos egocentrismo e mais amor compartilhado.

A pascoa me lembra não o que tenho, pois me basto com o que tenho, mas lembra o que falta em mim. Me lembra que quando eu olhar meu semelhante eu devo perceber ele sem essas amarras de “certo ou errado”, “diferente ou normal”... Olhar para todos e perceber que todos são diferentes de mim e que eu também sou diferente, que o normal não existe, mas que o amor existe e o amor deve-se doado para todos.

Na pascoa eu só quero que o amor de Cristo invada nossas vidas e nos toque de uma forma que nos modifique. Que nos faça grande, liberte a nossa mente, toque a nossa alma, faça o nosso mundo ser mais vivo, mais colorido, mais feliz, mais honesto, mais caridoso...

Vamos quebrar paradigmas, quebrar essa reprodução sistemática de rotina de nossa fé. Vamos orar a Deus com sinceridade, falar o que somos, o que gostamos em nós, o que não gostamos e deixar Deus livre para nos modificar. Vamos reformular a nós mesmo, vamos amar as pessoas da rua assim como amamos os nossos filhos. Vamos nos amar, nos aceitar e não importa como o outro lhe percebe.  – temos que aprender a nos perceber, a ver como especiais nós somos e como isso nos torna feliz. Simplesmente que a pascoa seja felicidade, amor a si, ao outro e a Deus - não só hoje, mas todos os dias.

Que a páscoa seja doce, seja eterna e que todos os dias a sensibilidade do amor de Deus seja quesito principal de nossos dias.

Jéssica Cavalcante


Livro Guia para Reconhecimento do Corpo Humano



Guia para Reconhecimento do Corpo Humano

Este é um guia fascinante e prático para localizar músculos, ossos e muito mais! Antes de avaliar ou trata uma estrutura no corpo humano, você precisa primeiramente localizá-la. Projetado como uma “viagem com as mãos”, Guia para o Reconhecimento do Corpo Humano irá ensiná-lo como apalpar as estruturas do corpo de modo fácil e preciso. 

O livro destina-se a ensiná-lo a mapear, navegar e “se localizar” no corpo humano, de modo que você saberá como encontrar e explorar as estruturas físicas manualmente. Os capítulos abrangem temas como: ombro e braço; antebraço e mão; coluna vertebral e tórax; cabeça, pescoço e face; pelve e coxa; perna e pé. A obra traz ainda um glossário de termos e a etimologia de diversas palavras relacionadas ao tema central desta publicação.

Se você é terapeuta, massagista, preparador físico, treinador esportivo, personal trainer ou estudante em qualquer modalidade de trabalho com o corpo, este livro é para você. A obra é totalmente colorida e ilustrada.







Editora: Madras
Autor: Andrew Biel
Páginas: 560
Preço: R$ 249,90
Maiores Informações:  
                                                      

A “pseudo” caridade



A “pseudo” caridade

Eu não sei o que as pessoas tem, mas eu tenho reparado ultimamente que o fato de uma pessoa ser boa. Enfim, não realizar ações injustas é como se isso fosse um diferencial e ate uma caridade.

É como se essa pessoa estivesse fazendo muito e ate o impossível em ser uma “pessoa boa”. Penso que ser bom deveria ser obrigação para todos nós, pois eu não encontro lógica ou algum argumento plausível de em plena sociedade moderna de 2013 - ainda existem pessoas que agem de forma grotesca, pois se realmente somos inteligentes, se realmente somos racionais - os nossos comportamentos devem ser conforme essa tamanha inteligência.

Eu sei que titulo de doutorado não compra caráter, que quem é inteligente também pode ser uma pessoa extremamente ruim. Também sei que temos muitos mendigos dando aulas de filosofias de vida e temos muitos engravatados dando aula de como se comportar em meio da lama de um chiqueiro, chamado corrupção.

O fato que muito incomoda é que passamos anos de nossas vidas e ate décadas estudando. Estudamos desde coisas simples ate mesmo coisas mais complexas. Será que todas essas informações não te habilita de como saber se comportar numa sociedade? Eu nem peço que as pessoas amem o mundo ou amem outras pessoas, pois só dar amor aquele que tem amor. Como posso dar algo que não tenho? Mas eu penso que é dever de todas as pessoas saberem se comportar. Não serem pessoas com caráter ruim, pois acredito que nossas ações elas são passiveis de mudanças. Nós podemos nos moldar, basta se esforçarmos para moldarmos em um comportamento mais humanista.

Eu não tenho orgulho do que eu faço, digo, sinto... Simplesmente penso que fazemos, dizemos, sentimos o que realmente somos. Acho chato quando as pessoas tem orgulhos de, a exemplo, ser bom. Ninguém compra bondade na farmácia, ser bom não tem preço – você não gastou para isso. A gente não cria bondade, o máximo que fazemos é nos moldar para sermos bom.

Tem pessoas que qualquer atitude de bondade que fazem, simplesmente acha que já merece o Nobel da paz. Se você é um bom professor, é seu dever afinal essa é sua profissão. Ser um bom professor é algo que todos deveriam ser, afinal eles se prepararam anos da vida deles para isso.

Quando fazemos o bem, não podemos sentir orgulho pois o orgulho ainda é um sentimento muito feio e egoísta. Pessoas morrem e sofrem por orgulho. Devemos sentir alegria, alegria essa de ver um olho brilhar, um sorriso, ganhar um abraço, poder abraçar o outro, fazer parte de um dia feliz na vida de uma outra pessoa, de poder dizer te amo.

Eu não tenho orgulho de dizer te amo, eu tenho é felicidade pois é sinal que existe alguém nesse mundo por mim - que eu sei que eu posso contar, que está ao meu lado e que dizer te amo é apenas uma representação pequena que essa pessoa é importante. Dizer ‘te amo’ não é expressão de emoção, é um agradecimento pelo que o outro está te proporcionando no momento.

Não vamos ser bom, ou amar ou ser feliz só por orgulho, ou só para dizer: “eu sou bom”. Vamos ser bom porque é o nosso dever, afinal o que realmente viemos fazer nesse planeta?

Jéssica Cavalcante

Resenha do livro Quando as lágrimas rolam



Resenha do livro Quando as lágrimas rolam

O livro Quando as lagrimas rolam tem por tema base quando algo de triste acontece em nossas vidas.

A exemplo de quando tragédias acometem uma família, seja a perda dos filhos ou ate mesmo uma situação  comum, como as crises financeiras que pode acometer qualquer pessoa.

O fato é que aconselhar o outro ainda é muito fácil. Mas quer ver o que realmente é difícil? Quando tentamos nos  auto aconselhar porque em nossa mente sempre tendemos a aumentar cada situação que está envolto sobre nós, ou seja, a nossa dor - pra gente ainda é a maior do mundo.

Diante disso, o livro Quando as lágrimas rolam é justamente um livro que fala do coração para o nosso coração, fala sobre o amor que sentimos, que queremos e ate idealizamos. Mas também nos lembra que amor perfeito, eterno e infinito só existe um amor. Amor puro, sem pecados ou medos. O amor de Deus por todos nós.

'Quando as lagrimas rolam' é um livro presente e lembrete. Presente, pois ter Deus em nossas vidas ainda é a melhor dádiva.  E lembrete, pois não podemos esquecer que Deus não se limita, seu amor é transcendente. E com isso ele é capaz de nos curar e secar todas as nossas lagrimas, fazendo nos esquecer das dores, lembrando-nos da vida de alegria que Deus preparou para todos nós.

Informações do livro:
Editora: Ágape
Autor: Joel Pereira Sinete
Páginas:160
Preço:R$ 19,90
Maiores informações:

TAL PAI – TAL FILHO



TAL PAI – TAL FILHO

Embora o dito “ Tal Pai- Tal Filho” sofra exceções e não possa ser absolutizado devido a outros fatores, que também influenciam o caráter dos filhos, estudos e pesquisas revelam que, até certo ponto, o pai desempenha um papel decisivo na formação da personalidade de seus filhos.

A família tem uma constelação trinitária: o pai, a mãe, os filhos. A carência definitiva ou temporária de um ou outro destes elementos tem seus impactos e reflexos na vida dos filhos.

A criança que não conheceu seu pai e que não teve pelo menos um substituto realmente paterno, tem por sua vez dificuldades em desempenhar cabalmente mais tarde o seu papel de pai. É  difícil dar o que nunca se recebeu, viveu e sentiu. O pai, sem deixar de ser o dominador da natureza, o profissional , o mago das alavancas, o homem do dinheiro exerce com sua presença e modo de ser uma influência marcante na estrutura psíquica, social, moral e religiosa dos filhos.

É um erro um pai dizer: “ O lar e os filhos são o reino exclusivo da mãe. Ela é a educadora dos filhos. O meu reino são a rua, os negócios, o pão nosso de cada dia”.

O PAI – UM MODELO

A dinâmica familiar das atitudes profundas de pai e mãe entre si configura também, num sentido positivo ou negativo, o psiquismo da criança. Vida matrimonial irregular, amor instável dos esposos, conflitos familiares, afetam o universo da criança, marcando-a com a inquietação, a instabilidade e o desequilíbrio.

A criança é um lago que espelha o firmamento familiar. Pelo processo inconsciente da osmose (assimilação) e do mimetismo ( imitação), a criança vai se identificando com suas estrelas tutelares( os pais). A figura do pai de reflete neste lago. E a criança olha o mundo e os homens pelos olhos do pai e vai ao mundo e aos homens pelas mãos do pai. Por isso as mãos dele devem estar firmes e não ser sacudidas por tremedeiras ( incertezas).

O pai propõe os modelos. Ele se propõe como o modelo. Calca no dever. Incarna o poder e autoridade, enquanto que a mãe é a representante significativa do amor. O pai inspira confiança e segurança ao filho, reconhecendo e apreciando o filho. A alma da criança é como um sismógrafo sensível a registrar ou a firmeza e estabilidade ou o terremoto que vai na alma do pai e no relacionamento conjugal.

Não é suficiente que o pai faça tudo pelos filhos no setor de sustento, escola e conforto. Tudo isto há de ter a marca permanente da responsabilidade e a verdade.

O PAI, PONTE PARA O MUNDO

Se a ausência da mãe é mais sentida na primeira infância, a ausência do pai deixa maiores impactos na idade escolar quando a criança vai ao mundo desconhecido da escola, ou na adolescência. Falta neste caso o modelo pessoal estimado com que identificar-se. Havendo um predomínio de excessiva sensibilidade.

E afetividade por parte da mãe, o desenvolvimento das características viris fica truncado ou retorcido. Quanto mais crescer a criança, mais quer ver o mundo explicado através do pai.

“ MEU PAI NÃO É BOM”

Um professor explicava a seus alunos a ideia de Deus como Pai bondoso, a partir da imagem que os filhos têm de seu pai terreno: como este cuida da família, como trabalha, como é bom, como a criança pode ir a ele sem medo... Uma das crianças, chorando, exclamou:
Meu pai não é bom. Ele fica bêbado e bate muito em nós e na mãe...
E isto é terrível. Aí a imagem do pai estava destruindo a outra imagem que o filho há de fazer de Deus e dos outros homens...
Daí a verdade daquela afirmação: “ Importante é o que o pai diz; mais importante é o modo de ser e agir do pai. E o mais importante de tudo é o ser do pai, aquilo que ele é na sua personalidade íntima”...
                              Clodoveu Sá


FONTE:  LIVRO DA FAMILIA
LIVRARIA EDITORIAL PADRE REUS DA SOC. CULTURAL E BENEFICENTE P. REUS



Amor em diário


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Postagem extraída de Hypeness

Para manter o amor vivo, marido de 91 anos lê diário para 
mulher com amnésia

O inglês Jack Potter não quer que sua esposa Phyllis esqueça o amor que os une há mais de 70 anos. Sabendo que Phyllis sofre de demência e falta de memória, o homem visita todos os dias a casa de repouso na cidade de Rochester, Inglaterra, e lê para ela o diário que guarda desde o dia em que se conheceram.
O inglês, de 91 anos, disse ao jornal Daily Mail Online que lembra exatamente do momento em que os dois se cruzaram, num baile. Foi em 1941 (casaram em 1943) e no diário escreveu: “Foi uma noite muito agradável. Dancei com uma garota muito legal. Espero encontrá-la novamente”.
Esses e outros momentos, como o casamento, as férias, as fotografias e todos os momentos partilhados a dois, estão nesse diário que Jack faz questão de ler para sua esposa demente. Apesar de debilitada, Phyllis se esforça para abraçar o marido. Eles festejaram 70 anos de casamento.
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