A que ponto a humanidade chegou?
Quando
eu era criança uma das minhas alegrias era ir a Biblioteca do colégio que eu
estudava. Hoje, depois de adulta, o que muito me chama atenção é como elas vem se tornando lugares fantasmas. Quando criança, estudei em um
colégio religioso, tradicional e cheio de regras. Do tipo "Minha avó
estudou aqui, então eu também estudo aqui", mas uma coisa era certa, a
biblioteca desse colégio era um verdadeiro sonho encantado. Eu amava
aquele, lugar, era um paraíso. Lembro-me que a bibliotecária era um amor de
pessoa, eu era criança então me enrolava ao pronunciar o nome dos livros e ela
sempre doce e educada, me ajudava a pronunciar o título do livro escolhido, sem
falar das vezes que eu não alcançava à estante. Ate que o tempo passou e meus
pais me mudaram de colégio, afinal deveria estudar em um colégio o mais próximo
possível da realidade de uma universidade. Fui para um colégio sem vínculos religioso,
um colégio grande e que "imitava bem a realidade" onde você encontra
pessoas iguais, mas bem diferentes ao mesmo tempo.
E me deparo com a
biblioteca, era um lugar pequeno ao se comparar com a magnitude do colégio e
lógico, poucos alunos gostavam de lá, e a atendente era nada legal, ir a
biblioteca nem sempre era como um paraíso encantado, já que a atendente sempre
estava de mau humor, diferente do antigo colégio, qual era um
lugar inspirador. Depois eu percebi que nem todo mundo valoriza bibliotecas, ao
ponto que muitas delas encolheram de tamanho e ao ponto mesmo, de Bibliotecas
serem ameaçadas a fechar as portas.
Alguns não consideram a biblioteca um lugar de utilidade pública, pois como
dizem: "Quem vai querer biblioteca quando se tem o Google?". Nunca
pensei que um dia bibliotecas fossem fechar as portas, mesmo na ‘Era do e-book‘
não podemos descartá-las. Hoje em dia podemos viajar ao mundo com
cliques, basta acessar alguns museus pela internet e você tem acesso a belas
obras e com um olhar de 360 graus e mesmo assim vão descartar os museus? Não é
porque temos uma super velocidade a um pequeno clique que devemos 'destruir' o
mundo real.
Ainda bem que o desfecho da postagem abaixo foi um FINAL FELIZ, porque seria
triste um país que é reconhecido mundialmente por ter as melhores universidades,
simplesmente fechar a porta para o conhecimento - A Biblioteca.
Jéssica
Cavalcante
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Como as redes sociais salvaram as bibliotecas
Troy é uma cidadezinha do estado de Michigan, nos Estados Unidos, que, devido aos ínfimos investimentos fornecidos pelo Estado, corria o risco de ter a sua biblioteca pública fechada.
A solução era simples, mas incômoda: aumentar os impostos em 0,7% para arrecadar mais fundos para a biblioteca. É claro que a população foi à loucura.
Era necessária uma medida drástica para mostrar à população a importância daquele dinheiro… O resto da história você confere abaixo nesse brilhante vídeo-case da Leo Burnett:
