
A riqueza
do cotidiano
O
cotidiano pode ser uma bela fonte de inspiração, basta percebemos a beleza no
meio das flores ou quão pode ser bom o silêncio. Como pode ser legal ficar sozinha em casa sem ninguém para perturbar e aproveitar o tempo livre, seja
para ver um bom filme, ler ou escrever. Ou como sábia pode ser as citações de pessoas
que compõe nosso dia-a-dia. O que torna algo sábio não é a complexidade das
palavras ou termos usados, mas a riqueza de lições que podemos retirar e
aprender com base em cada uma dessas citações.
Deveríamos
valorizar mais o nosso dia-a-dia, a gente reclama dos elementos que compõe o
nosso dia-a-dia, mas experimente ficar hospitalizado que você sentirá saudade
ate dos barbeiros que dirigem mal no meio do transito da cidade, você sentirá
saudades ate da programação ruim que passa na TV...
Quando
gripamos e não conseguimos sentir o gosto dos alimentos que ingerimos eis que
sentimos saudade ate das comidas ruins. Enfim, o cotidiano não é ruim, pois
estamos acostumados a ele. Então, quando ficamos por um bom tempo longe das
atividades de nosso dia-a-dia é quando percebemos o quão legal é a nossa vida.
Reclamamos
de alguns problemas sociais típicos da cidade em que moramos, mesmo quando
viajamos para lugares incríveis ainda assim sentimos uma pontinha de saudade de
nossa casa, porque a vida é assim, reclamamos do comum, mas somos tão apegados
ao trivial, que nem podemos entender isso que sentimos.
O
cotidiano nos ensina e ate nos capacita, nos inspira a formular novas ideias e
ate para escrever seja breves pensamentos numa agenda ou quem sabe um livro! O
cotidiano pode ate ser um pouco chato, às vezes nos cansamos dele e decidimos
viajar para a Lua ou quem sabe mandá-lo para a Lua? Mas percebemos na primeira adversidade
que temos, o quão legal é a nossa vidinha comum e o quanto ela nos deixa com
saudade. Vamos valorizar o dia-a-dia agora, não espere ate a próxima vez que
adoecer para valorizar o gosto da comida ou o cheiro dos perfumes, comece a
valorizar a vida e o dia já, de agora, afinal só percebemos como nossa casa é
legal quando estamos longe dela.
Jéssica Cavalcante