NÃO HÁ LIMITES


NÃO HÁ LIMITES

Há uma historinha popular cuja lição cabe lembrar aqui.

Conta-se que um cientista fez a seguinte experiência: apanhou uma pulga e a colocou em um pote de vidro fechado com tampa no alto. A tampa continha furinhos quase imperceptível, para que a pulga pudesse respirar. Prisioneira, a pulga começou logo a saltar, chocando-se no alto contra a tampa. Aos poucos a pulga diminuiu a altura do pulo, evitando bater na tampa. Depois de um tempo, o observador retirou a tampa, deixando a pulga livre.

Imaginava ele que a pulga saltaria para fora do vidro, mas constatou que a pulga  continuou pulando à meia altura, como se a tampa ainda estivesse lá no alto.

Assim acontece à mente humana. O limite é uma tampa, colocada no alto por uma educação limitante, de pensamento pequeno, do “ não pode”, “ não é pra você”, “ não queira”, “ não ouse”, “ não sonhe”, “ não seja”... sobretudo ouvidos e guardados na memória quando estava formando os conceitos básicos a respeito de si mesmo, dos outros, e da vida. Alguns nascem e crescem sabendo que a tampa não existe, e são naturalmente bem sucedidos; outros se libertam da tampa imaginária fazendo uma varredura das barreiras impostas à sua mente, e passam a ser bem sucedidas na medida em que perseveram fora do vidro; e finalmente a maioria parece estar convencida de que a tampa está lá no alto, e vive saltando baixo.

Uma outra versão deste pensamento é a história de Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach, conforme já aludimos. A lei do bando é não ousar, não tentar , não sonhar.

Conta-se também que para manter inertes os elefantes de circo em horas de folga, inicialmente eles são amarrados a árvores de bom porte ou a estacas bem pesadas. Com o tempo a corda pode estar amarrada a um peso qualquer, que eles nem tentarão sair: estarão condicionados a permanecer em seu espaço.

Há ainda a este respeito a conhecida história da águia criada em galinheiro. Um aventureiro apanhou nas montanhas uma águia ainda filhote, e não tendo como criá-la, confiou-a a um amigo que morava nos arredores da cidade. Este por sua vez, não tendo local próprio para criar águia, juntou-a às galinhas e frangos na pequena granja. Passado um tempo, o aventureiro foi visitar o amigo criador. A águia já estava crescida. Viu-a entre frangos e galinhas. Já adulta, ao invés de estender as asas e sobrevoar horizontes, a águia, para decepção do aventureiro, continuava correndo atrás da ração, como as galinhas e frangos.

Levou-a então até os braços e incitou-a a voar. Ela voltou para o chão, timidamente. Levou-a então para o alto de um rancho, e impulsionou-a ao vôo. Novamente ela baixou ao chão, fazendo um autêntico vôo de galinha. Levou-a então para o alto da montanha, mostrou-lhe a imensidão do espaço, infinito se comparado ao recanto onde ela havia crescido, e lhe disse: “ Águia, todo este horizonte é seu, e quando você chegar lá na outra montanha, verá que ele havia crescido, e  lhe disse: outra montanha, verá que ele não termina, pois há outro horizonte, e outros mais, muitos outros horizontes à sua disposição. Voe, águia, suas fortes asas são para voar”. Ela então finalmente desprendeu as asas de águia, e voou... voou como águia pela primeira vez... e os horizontes se abriram... os limites sumiram... tornou-se águia!


FONTE: LIVRO VIDA EM HARMONIA
UM TOQUE DE AUTO-ESTIMA
IVO FACHINI

EDITORA EKO

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