Meu mundo, meu lar

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Meu mundo, meu lar

Com o passar do tempo e dos dias a gente descobre que o melhor lugar do mundo ainda é a nossa casa, com a nossas coisas, as nossas artes e a nossa vida. O mundo ate pode ser convidativo mas o mundo não é a nossa casa.

Em nossa casa a gente cria o nosso mundo, com tudo o que mais amamos, queremos e sonhamos. Com tudo que sabemos e queremos aprender. A nossa casa é meio que um santuário só nosso, mesmo as vezes tendo conflitos dentro dessa casa, ainda assim os conflitos dela são bem pequenos se fomos comparar com a vastidão desconhecida que existe no mundo lá fora.

A gente cria o mundo que quer e faz o que quer nesse mundo. Se inspiramos e assim vamos vivendo, sendo artistas e algumas vezes sendo nômades de nós mesmos, é bom estar sempre de mudança, mudarmos por a gente. Não acredito que devemos mudar para uma outra pessoa, porque um dia a outra pessoa se vai e teremos que conviver conosco.

 Quando a gente aprende que as pessoas por mais simpáticas que sejam, elas não são verdadeiras o suficiente para elas e nem para nós, aprendemos que a melhor companhia é a gente pois ninguém nunca será igual a você. Algumas vezes iremos encontrar pessoas com os mesmos valores, ou os mesmos gosto para livros, músicas, filmes ou estilos mas em algum ponto – ponto simples, terá uma diferença. E a vezes essa diferença é tão grande, tão abrupta que é como se o nosso mundo caísse. E aí é quando a gente aprende que no nosso mundo o protagonista tem que ser nós mesmo, podemos ate convidar algumas pessoas para conhecer esse mundo mas nunca podemos deixá-las explorar esse mundo, pois quando exploramos, modificamos e a mudança não pode ser brusca, tem que ser leve, calma e sozinha.

Vai ter coisas e pessoas em nossas vidas que vão te inspirar pois  você precisa de uma mudança, irão te fazer pensar diferente. Mas é quando você percebe que o artista, ele ate olha para outras pessoas para se inspirar, mas na hora de criar, ainda é uma arte solitária, precisa, calma e uma ação para toda a vida. A gente vive em conjunto mas ama sozinho, viver em sociedade é preciso, é necessário, é obrigatório e é ate imposto mas amar em sociedade isso nunca acontece pois os verdadeiros amores só a gente conhece, só a gente sabe, só a gente sente.

E as pessoas passam uma vida achando que sabem de tudo uma das outras, algumas momentos elas se decepcionam, ou a gente se decepciona, outras vezes fazemos surpresas, ou temos gratas surpresas e aí a gente aprende que as melhores coisas da vida só acontece quando não estamos pensando nem em nós e nem em nada, acontece quando tem que acontecer, quando tem que ser, quando a gente só vive e esquece um pouco. 

E assim a gente vai se remodelando, se construindo, aprendendo que tudo muda e ate o que nos incomodava antes, hoje nem se quer percebemos que existe pois quando estamos em harmonia conosco, com o nosso mundo, dá preguiça de sair da casinha, de se lançar, pois o que  a gente quer de verdade é descobrir esse belo mundo que construímos artisticamente – a nossa casa, com tudo que amamos.


Jéssica Cavalcante


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