De volta aos braços do Pai (Moral da História)



Por: Juliana Dacoregio em blog Heresia Loira


Hoje só consigo olhar pra tantos posts desse blog e perceber o quanto fui tola, o quanto fui infantil. Não leio com raiva, nem me condeno pelas coisas que escrevi, mas muitas coisas leio com tristeza. Era minha opinião e eu tinha todo o direito de dá-la? Claro! Mesmo assim hoje me entristeço com a cegueira e a amargura que atrasou minha vida. Sim, porque toda essa ‘cruzada contra a fé’ atrasou minha vida e me trouxe cada vez mais confusão. Nós colhemos o que plantamos e eu sei muito bem o que plantei.
Tenho certeza que aqueles que estavam na presença de Deus liam meus escritos e percebiam que eu não estava feliz. A gente percebe essas coisas. Às vezes por uma sensibilidade grande de discernir o que os outros estão sentindo, por empatia ou porque realmente quem vive com Jesus entende certas coisas que outras pessoas não entendem.
Muita gente diz que eu tentava me convencer de que Deus não existia, que na verdade eu ainda cria. Pode ser verdade mesmo. Não sei, é muita coisa do passado para avaliar e não quero ficar olhando para trás, a não ser como agora, para admitir que eu estava errada e que meus erros me levaram a perder a paz.
Quem me lê, não sabe tudo que passei. Não importa que pareça ‘testemunho de crente’: fui até ao fundo mais profundo do poço, em muitos sentidos. Tudo porque um dia fui uma nova criatura em Cristo e reneguei tudo isso. Foram sete anos longe de Deus. Sete anos de vacas magras. No início, lááá em 2005, quando larguei a fé parecia que o mundo se abria cheio de possibilidades diante de meus olhos… PARECIA.
Eu poderia estar morta. Fui livrada da morte muitas vezes. Porque inconsequente eu fui. E apanhei da vida. Apanhei feio. Até o ponto de estar rastejando. Mas sobrevivi para voltar para o meu Senhor. Mais sorte que juízo? Não! Hoje eu sei que não.
“Se não fora o auxílio do Senhor, já a minha alma estaria na região do silêncio. Quando eu digo: resvala-me o pé, a tua benignidade, Senhor, me sustém.”
(Sl. 94, 17-18)
Não posso deixar de agradecer a todos que oraram por mim, que desejaram minha felicidade, não uma felicidade ilusória, daquelas que passam aos primeiros sinais de ressaca física ou moral, não um arremedo de felicidade, mas a felicidade e paz que excede todo o entendimento! Muitos leitores desse blog, crentes cheios de sabedoria, se tornaram meus amigos, não me repreendendo por tudo que eu escrevia, mesmo quando eu escrevia coisas duras contra o evangelho. Esses leitores cristãos usaram a internet para plantar sementinhas de amor e perdão em meu coração, alguns usando a caixa de comentários do blog, outros mandando e-mails, me enviando livros, ou até mesmo (tenho certeza disso) ‘tacando’ o joelho no chão e orando por mim!
Podem ter certeza que valeu a pena e que NADA, NADA é impossível para Deus!

Fonte: Pava Blog

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Moral da História...


O que mais me chamou atenção foi quando a Juliana disse:


Eu poderia estar morta. Fui livrada da morte muitas vezes. Porque inconsequente eu fui. E apanhei da vida. Apanhei feio. Até o ponto de estar rastejando. Mas sobrevivi para voltar para o meu Senhor. Mais sorte que juízo? Não! Hoje eu sei que não.

O que mais me chamou atenção nessa postagem é que uma guerra pode acontecer ao seu lado mas Deus nunca irá abandonar o filho que ele tanto ama,cada um de nós. Ou seja mesmo Juliana estando afastada da fé e toda essa circunstância, Deus ainda estava lá, cuidando e amando ela.

  Tem o pensamento que diz que o ser humano sem Deus é nada e Deus sem o ser humano ele irá continuar sendo Deus, ou seja Ele não deixa de existir se um grupo de pessoas alegaram a descrença, Deus vai continuar existindo e zelando por todos os filhos ate os que negam ao Pai.

  Tem um ditado popular que diz “O ser humano chega ate Deus ou pela Dor ou pelo amor” e minha mãe sempre me instruiu a nunca buscar Deus pela dor mas sempre buscar Deus pelo amor, porque muitas pessoas quando estão felizes abandonam a Deus e é nesse momento que mais devemos buscar a fé, o amor e Deus pois além de ser uma gratidão de tudo que Deus nos proporciona - incluindo seus inúmeros milagres em nossas vidas, é uma prova que o nosso amor não é um produto a venda, que amamos a Deus independente da circunstância.


  O correto é sempre buscar a Deus, alguns só percebem o poder de Deus e seu amor quando eles se encontram “no fundo do poço” e como bem diz o empreendedorismo, o bom líder é aquele que se previne dos erros, ou seja o correto é que a gente busque Deus agora, quando ainda estamos bem para depois quando a dor vir a bater em nossas casas, possamos estar perseverantes e que tenhamos a mais plena certeza que tudo se modifica afinal esse é o poder de Deus em ação.


Jéssica Cavalcante

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