Qual o seu conceito sobre “se arriscar”?




Qual o seu conceito sobre “se arriscar”?


As pessoas dizem: “Temos que nos arriscar, pois senão iremos ficar imaginando como  seria se tivéssemos tentado”. Porém eu penso, é bom analisar bem antes de sair por aí “tentando”, afinal ações também tem conseqüências.
  O que muito me chama atenção que nessa sociedade as pessoas valorizam o ‘se arriscar’, coisa que sinceramente tem que analisar, pois é devido a se arriscar que muitos jovens hoje se envolvem com drogas e más influências, é por se arriscar que muitas pessoas morrem em acidentes automobilísticos, é por se arriscar que muitas pessoas não são responsáveis com o próprio sexo contraindo enfermidades e ate mesmo uma gestação que não fora planejada e é por se arriscar erroneamente que as pessoas fazem péssimas escolhas.
  Esse conceito de se “arriscar” passa de pai para filho. Um dia desses vi uma mãe dizer: “Deixo meu filho fazer tudo que quer, pois a vida é livre – tem que se arriscar!”. Então eu fiquei pensando, ate que ponto podemos deixar nossos filhos livres? Segundo o conceito tão bem popular sobre limites. O limite está justamente quando não me prejudico e nem prejudico a outrem. Diante desse fator, percebemos o quanto se arriscar irresponsavelmente prejudica. Vejo pais e mães criarem adolescentes sem perspectivas de futuro, pessoas adultas se comportando como crianças e esses mesmos pais  se esqueceram de ensinar que a vida adulta é isso, cheia de responsabilidades que “temos que sofrer muito para ter algo”, então simplesmente dizem: “A vida é muito passageira”. Realmente a vida é passageira, mas dar tempo trabalhar, estudar, constituir família  - enfim ser realmente adulto, afinal o ‘tempo passou e a idade chegou’... É hora de sair das fraldas e assumir a roupa social do mundo adulto.

  A experiência que tenho por educação doméstica é no convívio diário com meus pais e no embasamento teórico que são passados pelos professores. Talvez se eu fosse mãe teria mais propriedade para falar, porém penso que estamos interpretando erradamente certos conceitos, alguns estão incentivando a irresponsabilidade de seus filhos.
  As pessoas pensam que pai só deve reclamar e castigar quando os filhos são pequenos, porém penso que “Enquanto for meu filho terá que seguir meu aconselhamento”. Eu posso está morando do outro lado do mundo, mesmo assim ainda irei seguir as ordens dadas por meus pais, pois isso é respeito a pessoa que lhe deu a vida. Quando o mundo mudar a tal ponto, que as pessoas nascerem em laboratórios e não de um útero materno, ai sim poderemos “arrebitar nosso nariz” e seguir nossas vidas de acordo com nossas faculdades mentais, mas enquanto dependemos de um óvulo, sêmen e de um útero é bom valorizar mais essa origem.
  Vamos repensar sobre “viver loucamente”, pois tudo que fazemos hoje, iremos pagar um dia... Viver loucamente pode ser super divertido para algumas pessoas, mas infelizmente nessa vida tudo se acaba inclusive a diversão. Então repensemos sobre nós e sobre a nossa idade, pois a época de brincar já passou, ela pertence a infância depois de adultos temos que brincar de construir.
  Ser adulto não está apenas na idade cronológica nem nos argumentos, pois argumento se aprende basta estudar bons livros, mas atitudes é algo intrínseco. Uma mistura de personalidade com educação familiar.
 
Jéssica Cavalcante

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