A INTENÇÃO DE PROTEGER-SE




A INTENÇÃO DE PROTEGER-SE


A intenção de proteger-se é uma motivação básica para que alguém se defenda de  quaisquer ameaças, reais ou imaginárias, de dor emocional. A fim de fazê-lo  as pessoas usam uma variedade de maneiras para evitar sentir as emoções reais geradas por qualquer conflito em questão. Por exemplo, uma pessoa pode proteger-se do medo sentindo raiva uma emoção muito mais fácil de tolerar do que o medo.
As pessoas que protegem a si mesmas passam por uma série de emoções, da mais tímida à mais agressiva. Um homem que ameaça seu oponente com gigantesca fúria, uma mulher que se dissolve em lágrimas de autopiedade ou o argumentador que usa de calma lógica e racional na defesa de um argumento estão todos sendo igualmente autoprotetores. Nenhum deles deseja aprender. Qualquer resposta a um conflito diferente de uma abertura à aprendizagem é protetora.
Todo comportamento protetor num conflito cai em uma destas três categorias: 1) Submissão – ceder para evitar um conflito, negando nossos próprios sentimentos ou necessidades, fazendo o que o outro deseja por temor da rejeição. 2) Controle – tentativa de mudar a opinião ou o comportamento do outro fazendo-o  sentir-se  culpado ou assustado. A desaprovação ( na forma de raiva criticismo, lágrima, ameaças, repreensões) diz ao outro: “ Você está errado” e Eu não te amarei até que você faça as coisas da minha maneira.” 3)  Indiferença – desprezando o conflito, afastando-se para preocupações distintas ( TV, trabalho, drogas, esportes). Isto implica que “ Eu não sou afetado por você, e você não pode me machucar ou me controlar.”
Quando um parceiro tornar-se resistente ou indiferente, o outro sente-se excluído ou insignificante. Por outro lado, esforço no sentido de fazer com que um parceiro mude são, invariavelmente, encarados com indiferença, resistência ou rebelião. Afinal de contas, entregar-se ao controle do outro é anular-se.
Quando ambos os parceiros se protegem , eles criam o que chamamos de um círculo protetor. Quando fogem de conflito, há uma paz distante. Tentativas de fazer o outro mudar geram disputa de poder, onde cada pessoa está determinada a vencer – ou pelo menos a não perder. Anular-se pode eliminar as disputas de poder, mas a submissão por si mesma torna-se parte do problema. Círculo protetores colocam em movimento todas as dificuldades corrosivas da maioria dos relacionamentos: sexo enfadonho ou infrequente; comunicação escassa; distância emocional; falta de diversão; disputas amargas por causa de dinheiro, familiares ou educação dos filhos; ou qualquer outra  questão de maior ou menor relevância.
Se o comportamento de seu parceiro o está transtornando, então você deveria desistir de querer mudar? Definitivamente não! Na  verdade, nós não podemos desistir de desejar que nossos parceiros mudem, a menos que tenhamos parado de nos importar, o que é tão destrutivo quanto tentar forçar mudanças. O  desejo de mudança não cria o problema, mas sim como nós nos mobilizamos para alcançá-la.
Os problemas surgem quando nossa intenção primária é autoprotetora – fazer o outro mudar. Uma intenção de aprender, por outro lado, abre caminho para mudanças significativas.


Fonte: Livro Terapia Do Amor
Não Renuncie a Si Mesmo
Drs. Jordan e Margaret Paul
Editora: MADRAS





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