Não é apontado a doença
alheia que você obterá a cura
Todos os dias, lidamos com diversas situações
e com diversas pessoas. Erros são inevitáveis, basta perceber no próprio
trabalho da gente. Eu sempre li em livros de empreendedorismo que “o bom líder
é o que evita de errar”, ou seja que o bom líder não erra e ate prever onde se
irá errar. Então eu me pergunto, isso é um ser humano ou uma máquina?

A diferença está, tem pessoas que erram menos
e outras que erram excessivamente, mesmo diante dessa realidade a gente não
pode se dar ao luxo de se sobrepor sobre esse fato.
Não é apontando o erro alheio que iremos
corrigir os nossos... Ou então, não é diagnosticando as doenças alheias que iremos
encontrar a cura de nossas enfermidades. O que quero dizer é que, por mais que
a gente aponte o erro dos 'fulaninhos' isso não vão consertá-los.
Os líderes também erram, quando não erram na
empresa talvez errem em casa com a educação dos filhos, com a ausência de
atenção para o companheiro(a). Enfim, ninguém é bom em tudo.
Pequenas qualidades formam grandes dons...
Sempre vejo a extrema exaltação pela
liderança, fazem da liderança como se fosse uma bela taça de diamante mas nem
sempre é assim, o líder não é um Deus e nem tão esperto quanto Salomão e nem
tão bondoso como Jesus Cristo. O líder é só mais um humano, que está a coordenar, portanto não pense que você está
no pedestal ate porque a única vez na minha vida que vi pessoas no pedestal,
foram os santos das igrejas, o detalhe está - que nem pessoas eles eram e sim
estátuas. É so perceber que pedestais não foram criados para humanos e sim estátuas.
Penso que, o maior segredo para um mundo mais
humanizado, seria a gente se colocar no lugar dos outros - descêssemos mais
desses pedestais. Se a gente pensar, passamos a vida toda lutando por algo... O
que desejamos leva tempo e o pior requer muito esforço. Ficamos iguais a
crianças inocentes que ficam extasiadas nas vitrines de lojas de brinquedos, quando
obtemos o que tanto desejos, tudo passa e logo a gente se enjoa do nosso “mais
novo brinquedinho”. Esquecemos de um detalhe a vida não é um jogo de tabuleiro
daqueles que a gente faz o que quer com as peças. Na vida não podemos fazer o que queremos com essas pecinhas, pois elas não são bonecos de plásticos
e sim pessoas, com um coração forte batendo e sangue humano em suas veias.
Vamos repensar sobre o que realmente
queremos, perceber que tudo tem um tempo para acontecer talvez demore dois anos
ou um mês. Enfim, há o tempo de lutar e há o tempo de colher o que tanto
plantamos, mas não podemos nos frustrar e nem muito menos cobiçar o que o nosso
vizinho tem, afinal a vida é isso ciclos. Se ele colhe hoje é porque no mínimo
suou e chorou muito no passado. E para quem colhe hoje, repensemos, afinal
suamos e choramos tanto para conseguir o que tanto queremos. Não podemos
esquecer o passado de luta tão facilmente.
O futuro, pode ser agora ou daqui a duas
décadas mas temos que ter a sensibilidade de esperar que ele venha, no tempo
certo e no momento que estamos realmente preparados para lidar com cada
situação.
Quando o futuro chegar, olhe e perceba que
sentamos em cadeiras e não estamos em pedestais.
Busque curar as suas doenças, não aponte para
as enfermidades se você não pode curar as suas.
Jéssica Cavalcante