
O outro lado da tendenciosidade dos
noticiários
Todos
os dias lemos, assistimos ou ate mesmo ouvimos diversas notícias sejam elas em
portais, blogs, ate mesmo as redes sociais, Tv, rádio e o “boca-a-boca”. Com
isso ficamos sabendo tanto as boas notícias, porém nos tornamos especialistas
nas más notícias... Pelo simples fato, como bem diz o ditado popular “Notícia
ruim se espalha rápido”.
Sou super a favor de todos os meios de comunicação, pois sem eles não
saberíamos muitas noticias, escândalos governamentais e etc. Porém quando o
assunto é interesse politico a mídia nem sempre é tão igualitária, basta
reparar nas muitas noticias que são omitidas ou quando a imparcialidade se
torna mito e assim ressurge o favoritismo tão bem conhecido por todos. Diante
de todos esses fatos, “toda moeda tem dois lados”. As noticias ruins praticamente
gravam em nossa memória e parece ficar em “repeat”, noticia ruim nunca
esqueceremos e fica o dia inteiro permeando por nossa mente, afinal sempre
alguém irá nos lembrar esse fato enquanto as notícias boas nem sempre serão
percebida por todos.
Diariamente tenho aprendido com os jornais sejam o jornalismo informal
dos blogs ou ate mesmo o “Boa noite”- com o jornalismo formal dos grandes meios
de comunicação.
Alguns exemplos de vida são mostrados diariamente mas nem sempre
percebemos.
Semana passada, saiu uma noticia de um senhor de seus 86 anos que foi
aprovado no vestibular, interpreto essa noticia como uma injeção que “enquanto
há vida há esperanças”. Enquanto muitos de nós reclamamos outros simplesmente
aproveitam cada segundo e realmente tornam desejos em realidade.
Outra notícia que me chamou muita atenção foi sobre a USP, que foi
reconhecida como uma das 100 melhores universidades do mundo e a melhor da América
latina, ultrapassando ate o ensino
superior Argentino que para muitos é visto com qualidade. Basta lembrar que
países como Argentina e ate mesmo o tão bem desenvolvido Canadá, Estados Unidos
e etc - não existem universidades públicas.
O ensino brasileiro realmente ainda não é perfeito se comparar com a
excelência das universidades francesas, mas também não é o pior de todos... Estamos caminhando.
Ano passado ouvi e li muitos comentários maldosos contra a USP e outras
UFs brasileiras, poderia dizer que trataria de “dor de cotovelo” de alguns, mas
o que torna um ensino de qualidade é o comprometimento do alunado e logicamente
a qualidade dos professores. Já vi muito professor sem mestrado e doutorado ensinando
em universidade particular, enquanto nas UFs o mínimo aceitável de titulação é
o mestrado e em sua maioria já possuem o doutorado, isso é uma exigência das diretrizes
das UFs brasileiras e penso que são essas exigências que tornam um ensino
superior ao menos “na média”.
Criticamos sempre, mas também na hora de elogiar vamos ser humildes e
reconhecer que há também um lado positivo.
O
jornalismo não é só um entretenimento que nos sentamos na frente da TV ou de
outra telinha de apetrechos tecnológicos - para apontar os nossos dedinhos e
julgarmos situações sociais, mas também para a gente aprender. No meio de uma
superação vamos olhar para a gente e ver que podemos dar o melhor de nós - em nossas atividades diárias, no meio de uma
nova estatística vamos olhar e perceber que realmente tem muito ainda para ser
melhorado mas essa mudança não só depende de gestão mas da gente, afinal
quantos profissionais so trabalham pensando na remuneração? Onde na verdade
deveria existir uma humanização, profissionais perceberam que a vida é muito
mais do que o contra-cheque no final do mês. Olharmos para tantas notícias de
corrupção e percebemos como é feio querer “subir na vida” à custa do esforço
alheio... No meio de tanta lama e sujeira social dar para se tirar flores e aprender ate com as
notícias ruins que ‘convivemos’ diariamente.
As
pessoas se preocupam muito consigo mesmas, estão ocupadas em realizar seus
sonhos mas esquecem que vivemos em uma sociedade dependemos uns dos outros... Eu
dependo de você eu preciso de você... Precisamos uns dos outros para existir,
assim é a vida. Tem horas que nada parece ter sentindo mas no final de tudo a
própria natureza nos ensina que para uma ‘evolução’ precisamos do outrem, isso
não só se chama sociedade mas sim, VIDA.
Então
vamos olhar com mais sensibilidade e ate mesmo tendo uma visão detalhista, pois
muitas vezes a vida nos ensina muito mais do que enciclopédias.
Jéssica Cavalcante