O GRANDE RECOMEÇO



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O GRANDE RECOMEÇO

A morte é apenas uma transição para o outro lado da vida. A vida é algo eterno, cuja realidade é o espírito e não a matéria. O fato de haver aquilo que chamam de morte ocorre por se estar num processo contínuo de evolução, onde se faz necessário “ trocar as cascas”, mudar a embalagem, em alguns pontos da evolução. A morte é isso, a troca de corpos. Deixa-se o corpo terreno e vive-se no corpo espiritual. Deixa-se a casca que tanto se valoriza na matéria, para se vive com o corpo do espírito.

Morrer não é o fim de tudo. Pelo contrário, é um grande começo, cujas situações vão sendo diferentes a cada pós reencarne, pois as experiências vividas na matéria foram diferentes das anteriores. Espera-se que sempre sejam experiência de crescimento e evolução, mas muitas vezes, vive-se com atitudes semelhantes, sem que se possibilite crescer. Ou, então, repetem-se os erros anteriores, quando não os agravam.

A passagem pela matéria é sempre uma experiência única, pois cada um tem suas escolhas e traz suas experiências anteriores, mesmo sem se lembrar delas. Cada vida é uma grande oportunidade de crescimento, de aumento de méritos para o espírito, de possibilidades de elevação e de superação dos erros anteriores. Cada vida é um grande presente de Deus, para acelerar a evolução, pois somente na matéria é possível realizar determinados acréscimos ao espírito, que  são conquistados nesse plano da existência e em nenhum outro.

É bom que se viva com intensidade todos os sentidos da vida ( fé,amor,conhecimento, justiça, ordem,evolução e geração); que se viva positiva e elevadamente cada um deles, pois é no plano material que se adquire a firmeza para caminhar na senda do Divino Criador. É por isso que se volta tantas vezes, pois cada caminhada vai acrescentando ao ser o sentimento, a capacidade, o conhecimento, a qualidade que lhe falta, para crescer e chegar às faixas luminosas, como ser espiritual elevado. Sair da vida acrescido dessas qualidades é conseguir chegar ao propósito fundamental do processo reencarnatório. Esse acréscimo vai qualificando o ser, para um dia estar nas moradas luminosas do Pai Celestial.

Uma grande quantidade de seres, ligados a cada um, trabalha incessantemente, para que esse propósito superior se realize; mas não podem interferir no livre-arbítrio, exclusivo de cada encarnado.

As escolhas são individuais, mas podem estar amparadas por seres luminosos ou escuros, conforme o que cada um vai fazendo de suas encarnações. O sentido da vida, que tanto preocupa certas pessoas, é muito simples e nobre. É a elevação do ser, a partir de experiências nas quais ele próprio escolhe o que faz e como se relaciona com Deus e com seus semelhantes.

As condições em que cada um reencarna são resultados das conquistas e dos débitos anteriores ou, excepcionalmente, de experiências no mundo espiritual. A vida, na matéria, pode se tornar algo complexo ou ser algo simples e fácil de ser aceito e vivido. Isso varia conforme o mental e o entendimento que cada um tem do que é a vida e de como se inserir nela.

Escolhas individuais, grupais e coletivas também estão fazendo parte do livre-arbítrio individual, grupal e coletivo, pois ninguém é um ser sozinho. Está no mundo e, nesse mundo, e, suas sociedades, é que irá realizar seus encontros ou desencontros. Vai se unir ou se afastar de certos seres, vai ter seus filhos, que serão o futuro. Ter filhos é garantir a continuidade para as gerações futuras, mas é necessário que se lembrem que também a Terra e as outras espécies viventes precisam ter a sua sobrevivência garantida, para a manutenção do equilíbrio energético do planeta.

Os  filhos serão o futuro da humanidade, mas a preservação da Terra e dos demais seres também será a garantia do futuro no planeta. Também no plano espiritual há a preservação do espírito e dos locais de sobrevivência. Por isso as esferas são diferenciadas em positivas e negativas, luminosas e escuras. Em cada esfera também há a possibilidade de se crescer ou de afundar, rebaixando-se para faixas mais densas ou elevando-se para locais cada vez menos densos e mais luminosos.

Resumindo: vive-se na matéria para se adquirir qualidades que do outro lado serão usadas pelo ser, no plano espiritual. vive-se no espírito, indefinida e infinitamente, aplicando-se as qualidades adquiridas nos plano material.



FONTE: LIVRO  SERMÕES DE UM MESTRE
PENA BRANCA
AOS FILHOS DA TERRA
LURDES DE CAMPOS VIEIRA
EDITORA: MADRAS


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