Dicas para formar leitores



  1. Sempre que possível leia para seus filhos: mesmo crianças pequenas podem participar de situações de leitura;
  2. Evite comprar o livro pela beleza da edição. Invista na escolha de narrativas que tragam questões que ajudem a lidar com sentimentos e ampliem a relação com a cultura;
  3. Descubra se a escola do seu filho considera a leitura uma modalidade de ensino e procure colaborar  com as práticas de leitura desenvolvidas lá;
  4. Crie o hábito de levar os filhos, desde pequenos, para passearem em livrarias;
  5. Leve as crianças a eventos de contação de histórias;
  6. Não restrinja as escolhas de títulos ao sexo do seu filho. Meninos e meninas podem ler os mesmos livros.
“As boas narrativas podem ajudar as crianças a pensarem muito sobre si mesmas e sobre os outros. É um ponto de encontro com a expressão humana”, afirma Clélia. Segundo a pedagoga, os valores surgem nas relações que as próprias crianças estabelecem entre essas histórias, sua cultura, casa e escola.
De acordo com a psicóloga Débora Rana, coordenadora pedagógica da escola socioconstrutivista Projeto Vida, e também formadora do Instituto Avisa lá, a criança precisa ter o material escrito à disposição, assim como tem brinquedos, para entrar em contato sempre que desejar.
Os pais devem proporcionar opções de leitura variadas e evitar divisões por gênero. Assim como não existe brinquedo de menino e de menina, não existe livro para um sexo ou outro. Não ofereça à sua filha apenas histórias de princesas e a seu filho só as de piratas. “Crianças que só leem o mesmo tipo de livro acabam ficando sem repertório”, fala Débora. A variedade de assuntos contribui para o crescimento da rede de relações da criança e para o entendimento de seu próprio mundo.
Dentre os temas apresentados às crianças na literatura infantil, os contos maravilhosos –como as histórias dos Irmãos Grimm, na Alemanha, de Hans Cristian Andersen, na Dinamarca, ou de Garret e Herculano, em Portugal– sempre foram uma das narrativas mais importantes. Segundo a professora Cristiane Madanêlo de Oliveira, mestre em literatura brasileira e especialista em literatura infantil e juvenil pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), essas histórias fantasiosas exploram situações que ocorrem em locais indeterminados e apresentam fenômenos que não obedecem às leis naturais que regem o planeta.
Os clássicos originais, além de possuírem riqueza de linguagem, ajudam as crianças a pensarem sobre questões da existência humana desde muito cedo.

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