O FUTURO
Quando o profeta Simeão
revelou a Maria, por ocasião da Apresentação de Jesus no Templo, o que o futuro
lhe reserva, não é de admirar que ela e José ficassem espantados. A maioria de
nós ficaria espantada se alguém nos revelasse o futuro com tanta convicção e
autoridade.
Muitos de nós acha que
gostaríamos de vislumbrar o futuro. Essa é uma razão pela qual leitores
paranormais, cartas de Tarô, bolas de cristal e adivinhos têm sido muito
procurados há milhares de anos. Nós imaginamos que, se pudéssemos apenas dar
uma espiada no futuro, estaríamos mais bem preparados para lidar com ele.
Não é verdade. Conhecer o
futuro representa um fardo. Saber o que acontecerá amanha priva o dia de hoje
de suas alegrias. Com efeito, é bom que a maioria de nós não conheça o futuro,
ou não estaríamos dispostos a suportá-lo. Prevendo o futuro, pensaríamos que
não teríamos força para suportar dificuldades e sofrimentos. No entanto, a
maior parte dos problemas se parece um pouco com uma tempestade distante. No
horizonte, as nuvens parecem impenetravelmente negras; mas quando, por acaso,
se ouve a tempestade diretamente, em geral se percebem reflexos prateados e
pedacinhos de um céu cinza claro. Da mesma forma, ver os problemas futuros é
ver apenas seus aspectos mais sombrios. Assim que o problema ocorre realmente,
quase sempre temos força e capacidade para enfrentá-lo.
Maria teve um vislumbre do
que a vida lhe reservava no futuro pela boca de Simeão. Igualmente, de vez em
quando temos breves revelações do nosso futuro. Quando isso acontece, devemos
meditar sobre essas revelações no nosso âmago, assim como Maria fez, mas não
deixar que elas causem preocupação ao nosso presente.
FONTE: LIVRO MARIA
WOODEENE KOENIG-BRICKER
EDITORA: CULTRIX
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