Resenha do filme Tão Forte Tão perto




Resenha do filme Tão Forte Tão perto
 
   Esse filme é incrível, o título por sinal é bem sugestivo, mas o desenrolar da história é algo que surpreende, pois no decorrer do filme você pensa que o final da história será de uma forma, ate que chega a um certo ponto do filme que tudo se modifica e com toda certeza o desfecho é surpreendente.
  O filme é protagonizado por um garotinho super inteligente e esperto, o nome dele é Oskar Schell, ele tem 9 anos, mas no filme você dar pelo menos uns 13 anos de idade. Ele é filho único, seu pai se chama Thomas Schell, é um pai incrível do tipo de pai que todos nós sonharíamos ter.
  Thomas é um joalheiro, porém seu grande sonho era ser cientista, ele é um dono de casa exemplar, um pai excelente e um fiel companheiro de Oskar, ate que um triste dia chamado 11 de setembro, acontece algo que marcou a vida de todos nós. O atentado terrorista ao World Trade Center, infelizmente Thomas estava na torre e faleceu.
  No dia, descrito por Oskar como “o dia que mudou minha vida”, Thomas antes de morrer consegue falar com sua esposa, depois liga nove vezes para sua casa mas Oskar não atende o telefone, essa seria a última vez que ele falaria com seu pai.
  Na noite do dia 11 de setembro, Oskar, sai e compra uma nova secretária eletrônica,  guardando a secretária que estava gravado as ligações que Thomas havia feito. Após alguns dias, ou semanas talvez, Oskar estava no armário de seu pai, Thomas, em procura da antiga máquina fotográfica ate que derruba um vasinho azul que se quebra e dentro desse vasinho tinha um pequeno envelope amarelo, escrito ‘black’, dentro dele tinha uma chave. Ate que Oskar ficou curioso para saber o que essa chave abria, então ele pega a lista telefônica de todas as pessoas que moram em Nova York, com o sobrenome Black.
  Oskar com seu senso investigativo bem apurado, faz digamos... Um mapa com todas as informações que conseguiu para fazer essa “investigação”. Então escondido de sua mãe ele começa a visitar todas as pessoas de Nova York, ele sempre tirava fotos dos rostos das pessoas que ele conhecera.
 Um dia ele, convida um senhor que mora na frente de seu apartamento, ele é inquilino da avó de Oskar, esse senhor é mudo e a comunicação dele é apenas escrita, ele escreve tudo em um pequeno bloquinho para que as pessoas leiam. Esse senhor, também chamado Thomas começa a visitar as pessoas com Oskar, ate que um dia eles discutem e Thomas vai embora, porém Oskar diz, que sabe que ele é seu avô e que ele abandonou seu pai.
  Nessa parte do filme, me chamou muita atenção, pois na hora que ele se despede do senhor Thomas. Oskar dar uma verdadeira lição de moral, dizendo que o senhor  Thomas é do tipo de pessoa que quando algo não dar certo resolve ir embora, abandonar e não tentar – desistindo fácil. Porém ele agradece ao senhor Thomas ter sido um péssimo pai e ter abandonado a avó de Oscar quando o pai de Oscar ainda era um pequeno garoto, pois só assim Thomas Jr. (pai de Oscar) foi um ótimo pai, aluno exemplar, formado em uma das melhores universidades de New York e o melhor, fiel amigo para Oskar.
  Depois de alguns dias, uma mulher que Oskar conheceu lhe telefona, o nome dela é Abi Black, então ela diz que sabe onde a chave de Oskar se ‘encaixava’.
   Abi leva Oskar ate o escritório de seu ex- marido que explica a Oskar, que essa chave fora do pai dele, seu pai foi um homem alcoólatra e pai extremamente ausente, deixando-lhe uma carta, porém ele só leu a carta um dia depois que ele vendeu o vasinho azul para o Thomas, que havia comprado para presentear a mãe de Oskar. Então quando finalmente ele descobre onde Thomas estava trabalhando, e iria explicar todo esse ocorrido foi justamente no dia 11 de setembro, ele chegou tarde demais e Thomas havia falecido.
  Oskar entrega a chave para o ex- marido de Abi Black, explica que procurou durante todo esse tempo, andou toda a cidade de New York. Nessa parte do filme deixa duas mensagens: uma que não podemos desistir nunca e outra, que não importa se venceremos, mas o importante é tentar.
 Oskar retorna para casa, explica tudo para mãe e surpreendentemente (essa é a parte mais linda do filme), ela confidência a Oskar que sabia de tudo, pois um dia ela foi arrumar as coisas de Oskar em seu quarto e encontrou o mapa investigativo, desse jeito ela foi em todas as pessoas com o sobrenome Black, que Oskar futuramente iria conhecer, fez amizade com elas e pediu-as que fossem simpáticas com Oskar, afinal por mais inteligente que ele seja, ainda assim é um pequeno garoto.
  O final do filme, Oskar conclui a missão que o pai havia deixado, que era procurar o sexto município ou ilha que completa a cidade de New York, antes de morrer Thomas deixou pistas no Central Park para que Oskar completasse todas as pistas. Então Oskar consegue completar de descobre embaixo de um antigo balanço, no Central Park, uma mensagem que Thomas havia deixado...
  Enfim, o filme é lindo, super recomendo e o que tinha escrito na mensagem deixo para que vocês descubram, essa é minha expedição – “missão” que deixo para vocês, descobrir o que tem escrito na mensagem. Tenham certeza vale muito a pena assistir o filme e chorar também, pois é um filme que nos mostra como é importante a família.
 Quando Thomas morreu, sim eu fiquei muito triste e chorei, ele era um pai perfeito, do tipo de pai que todo mundo quer ter um igual... É como se tivesse perdido um amigo ou ate mesmo alguém muito querido que tenho na vida, você assistir o filme e ver tamanha dor que Oskar sente com muita  saudades do pai. Além das 9 mensagens, saber que foi o último minuto de vida de Thomas.
  Esse filme foi muito bem escrito e muito bem produzido, não é um filme carregado de “efeitos especiais” mas o principal efeito é da mais pura realidade, que coisas assim acontecem na vida afinal tantas pessoas morreram no 11 de setembro, tantas histórias tão belas quanto - foram simplesmente perdidas e lembranças deixadas para aqueles que tanto as amavam.

Jéssica Cavalcante

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