
DIA
8 DE MARÇO,DIA INTERNACIONAL DA MULHER,NESSA POSTAGEM FIZ UMA SELAÇÃO DE
10 MULHERES QUE INFLUENCIARAM O MUNDO
NOS MAIS VARIADOS SETORES DESDE A CIÊNCIA A REALIGIÃO,MULHERES COMUNS COMO CADA
UMA DE NÓS,MULHERES QUE FORAM FILHAS E MÃES MAS O QUE CADA UMA DELAS TEM DE
SEMELHANTES A CADA UMA DE NÓS NÃO É SÓ O
FATO DE SER MULHER MAS O FATO É QUE ELAS LUTARAM PARA REALIZAREM SEUS SONHOS
MUITAS DESSAS MORRERAM REALIZANDO SEUS SONHOS,MUITAS DESSAS SOFRERAM VIOLÊNCIAS
FÍSICAS,EMOCIONAIS E PSICOLÓGICAS MAS EM NENHUM MOMENTO PERDERAM A DOÇURA DE
SER MULHER,A DETERMINAÇÃO,A ESPERANÇA E O FATO QUE TODAS NÓS SOMOS GUERREIRAS
AFINAL QUANTAS DE NÓS MULHERES SE EQUILIBRAM PARA CONSILIAR A VIDA PROFISSIONAL
COM A MATERNIDADE.TEM QUE SER MUITO
MULHER PARA LUTAR PELOS MAIS VARIADOS SONHOS E AINDA DIZEM QUE A MULHER É O
SEXO FRÁGIL,E REALMENTE SOMOS NOSSO
CORAÇÃO É FRÁGIL NÃO É A TOA QUE SÓ
MULHERES TEM O DOM DE GERAR A VIDA,GERAMOS VIDA PORQUE TEMOS A MAIOR
SENSIBILIDADE DO MUNDO EM NOSSOS CORAÇÕES.
AQUI EU DEIXO OS MEUS PARABENS PARA TODAS AS MULHERES,NÃO SÓ PORQUE DIA 8 DE MARÇO É O
DIA INTERNACIONAL DA MULHER,POIS SOU MULHER E SEI O QUÃO DIFÍCIL É SER
MULHER,SER GUERREIRA E LUTAR POR AQUILO QUAL SONHAMOS.
MULHERES OBRIGADA A TODAS VOCÊS POR EXISTIREM
AFINAL O QUE SERIA DO MUNDO SEM NÓS,NÃO NOSSA BELEZA OU FERTILIDADE MAS NOSSA
INTELIGÊNCIA,NOSSO DOM DE OBSERVAR E DE ENCANTAR.

O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de Março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por "Pão e Paz" - por melhores condições
de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução
de 1917.
Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os
primeiros anos do século XX,
nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores
condições de vida e trabalho,
bem como pelo direito
de voto.
No
Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até
a década de 1920.
Na
antiga União
Soviética,
durante o stalinismo,
o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.
Nos
países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada
pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher
perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e
comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o
espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir
rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em Dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas
Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das
mulheres, mas também a discriminação e a violência a que muitas delas ainda são
submetidas em todo o mundo
A ideia da existência de um dia internacional da mulher surge na virada
do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da
mão-de-obra feminina, em massa, na indústria. As condições de trabalho,
frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos por
parte dos trabalhadores. Muitas manifestações ocorreram nos anos seguintes, em
várias partes do mundo, destacando-se Nova Iorque,Berlim, Viena (1911) e São Petersburgo (1913).
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado
em 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América[2], em memória da greve das operárias
da indústria do vestuário de Nova York, em protesto contra as más condições
de trabalho[carece de
fontes].
Em 1910, ocorreu a primeira conferência
internacional de mulheres, em Copenhaga,
dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista
alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia
internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada.[3]
No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi
celebrado a 19 de Março, por mais de um milhão de pessoas,
na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.[4]
Poucos dias depois, a 25 de Março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle
Shirtwaist mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número
elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior
incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de setembro de 2001. Para Eva Blay, é provável que a morte das
trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário coletivo, de modo que esse
episódio é, com frequência, erroneamente considerado como a origem do Dia
Internacional da Mulher.[5]
Em 1915, Alexandra Kollontai organizou uma reunião em Christiania
(atual Oslo), contra a guerra. Nesse mesmo ano, Clara Zetkin faz uma conferência sobre a mulher.
Na Rússia, as comemorações do Dia
Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial
precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. Leon Trotsky assim registrou o
evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planejadas ações
revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis
deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem
sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não
imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”.[6]

Membros da Women's International League for Peace

Berlim Oriental, Unter den Linden, (1951). Retratos de
líderes da IDFF, na 41°edição do Dia Internacional da Mulher.
Após a Revolução
de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para
torná-lo um dia oficial que, durante o período soviético, permaneceu como celebração da "heróica mulher trabalhadora".
No entanto, o feriado rapidamente perderia a vertente política e tornar-se-ia
uma ocasião em que os homens manifestavam simpatia ou amor pelas mulheres - uma
mistura das festas ocidentais do Dia das Mães e doDia dos Namorados, com ofertas de prendas e
flores, pelos homens às mulheres. O dia permanece como feriado oficial na Rússia, bem como na Bielorrússia, Macedónia, Moldávia e Ucrânia.
Na Tchecoslováquia, quando o país integrava o Bloco Soviético (1948 - 1989), a celebração era apoiada
pelo Partido Comunista. O MDŽ (Mezinárodní den žen,
"Dia Internacional da Mulher" em checo) era então usado como instrumento
de propaganda do partido, visando convencer
as mulheres de que considerava as necessidades femininas ao formular políticas
sociais. A celebração ritualística do partido no Dia Internacional da Mulher
tornou-se estereotipada. A cada dia 8 de março, as mulheres ganhavam uma flor
ou um presentinho do chefe. A data foi gradualmente ganhando um caráter
de paródia e acabou sendo ridicularizada
até mesmo no cinema e na televisão. Assim, o propósito original da celebração
perdeu-se completamente. Após o colapso da União Soviética, o MDŽ foi
rapidamente abandonado como mais um símbolo do antigo regime.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as
décadas de 1910 e 1920. Posteriormente, a data caiu no
esquecimento e só foi recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960, sendo, afinal, adotado pelas Nações Unidas, em
1977.
ALGUMAS MULHERES QUE DEVEMOS NOS
INSPIRAR
1-)MARIA DE NAZARÉ
Maria
de Nazaré, filha de Eli e Ana, nasceu na cidade de Nazaré, próximo ao mar
mediterrâneo na Galiléia, norte da Palestina.
Nazaré era uma pequena cidade, situada na Baixa Galiléia. As construções
eram das melhores da época, por serem nelas usadas pedras calcáreas e hábeis
canteiros trabalhavam as formas, de acordo com o desejo do futuro morador. As
principais plantações eram figueiras e oliveiras. Também o trigo era cultivado
com abundância na baixada nazarena. As flores quase naturais dos campos e
rebanhos de cabras e carneiros se estendiam por toda a encosta do pequeno
lugarejo.
Desde menina, Maria apresentou uma característica que a marcou por toda
a vida: sua espontaneidade. Sempre dava sua opinião de forma direta e objetiva,
não importando a quem. Sempre branda, porém direta e objetiva.
Filha dedicada, respeitava os pais e nunca foi motivo de preocupação –
além das normais, é claro.
Eli e Ana sempre tiveram consciência da Missão da filha. Eles eram – e
são – espíritos de grande evolução e através de diversos avisos espirituais
(sonhos, intuições, aviso de videntes, etc.) construíram esta convicção da
missão de Maria. Nos seu devido tempo passaram esta convicção para Maria, que
também a confirmou por seus próprios meios.
Eles constituíram um lar simples onde reinava a harmonia e o
companheirismo, o que ajudou na formação moral de Maria.
Maria casou-se com José - o Carpinteiro. Homem trabalhador e justo,
havia tornado-se viúvo de Débora e tinha quatro filhos de seu primeiro
casamento - Matias, Cleofas (Simão), Eleazar e Judas (Não é o Iscariotes). Com
Maria teve mais três filhos (Jesus, Efraim e Tiago - não era o apóstolo), sendo
Jesus o primogênito. Além destes filhos tinha algumas parentes próximas que
moravam com eles: Ana, Elisabete e Andréia; o que levou a alguns considerá-las
irmãs de Jesus.
Quando os evangelistas se referem a Jesus, nos seus Evangelhos, eles
deixam patenteada a sua condição de filho de Maria e José, como um fato
concreto e indiscutível na época, e sem qualquer alusão ao Espírito Santo. O
evangelista Marcos é muito claro, quando diz: “Olha, tua mãe, teus irmãos e
irmãs estão lá fora à tua procura” (Marcos, 3:32). O evangelista João também o
confirma no seguinte: “Depois disto, vieram para Cafarnaum; ele e sua mãe, seus
irmãos e seus discípulos” (João, 2:12). Mateus, apesar de responsável pela
idéia de Jesus descender do Espírito Santo, também alude à exata filiação de
Jesus no seu evangelho, explicando “Porventura não é este o filho do oficial
(carpinteiro), não se chama sua mãe Maria e seus irmãos Tiago, José, Simão e
Judas? (Mateus, 13:55). E acrescenta, no versículo 56: “E tuas irmãs, não vivem
entre nós?”
Maria adotou os filhos de José como seus e construiu com eles um lar
onde prevalecia o amor e o respeito pois, eles também a adotaram como mãe.
José e Maria, espíritos de grande evolução, desceram do mesmo plano
espiritual para cumprirem a Missão de gerar e orientar o redentor do planeta.
Em seu lar havia respeito mútuo, amor e harmonia.
José era um trabalhador persistente e, com dificuldade, provia o lar com
alegria e responsabilidade. Pai amoroso, sem deixar de ser rígido com os
filhos, como era costume na época.
Maria, mãe dedicada, tinha amor, amizade e respeito com José. Teve,
pelos meios naturais normais, três filhos com José. Esta família numerosa fazia
com que tivesse de se desdobrar nos afazeres domésticos mas, sempre conseguia
realizá-los a contento, dando atenção a todos.
Jesus veio cumprir a Lei e só poderia cumpri-la nascendo de acordo com a
Lei Natural do Planeta, ou seja, através de fecundação e parto naturais. Foi
concebido por uma Virgem pois, Maria era virgem quando se casou com José.
O Ato sexual se torna divino quando realizado com Amor e dedicado a
Deus. Isto não desmerece em nada a grande missão de Maria, José e Jesus.
Maria acompanhou Jesus de perto durante toda sua vida, até o começo de
sua missão. Aliás, se todos os filhos de hoje respeitassem seus pais como Jesus
repeitou José e Maria saberíamos como é uma verdadeira família. Maria teve em
José o companheiro de todas as horas e necessidades. Quando teve que fugir para
o Egito com Jesus ainda pequeno, foi José que conduziu, a pé, o animal que a
levava. Sabiam, José e Maria, da missão de seu filho e apoiavam como podiam
para que ela se concretizasse.
Maria, apesar dos afazeres domésticos, sempre achava tempo e recursos
para a prática da caridade. Distribuía amor e com amor o pouco que possuía. Uma
visita, um gesto de carinho, um prato de comida...
Nesta época, na Palestina, estava em plena atividade uma sociedade
secreta – A Fraternidade dos Essênios – orientada por Moisés e dirigida pelo
discípulo Essen. Todos os trabalhos da Fraternidade eram feitos em silêncio.
Havia santuários no Monte Carmelo, no Monte Tabor, no Monte Hermon, nos Montes
Moab e Nebo, na Judéia e vários outros pontos secretos. Os sacerdotes essênios
eram terapeutas e saiam cuidando dos enfermos, gratuita e anonimamente.
Esta Fraternidade foi fundada cerca de 200 anos a.C. com a finalidade de
apoiar a Missão do Messias. Em seus templos Jesus recebeu o preparo iniciático
necessário para o cumprimento de sua missão. Por ela também passaram João
Batista, todos os apóstolos e, também, José e Maria.
José, Maria e Jesus desceram de um mesmo plano espiritual e até hoje
ombreiam juntos em trabalhos a favor deste e de outros planetas.
Por sua obra como Mãe, esposa e filha, Maria é o exemplo maior para
todas as mulheres deste nosso planeta. Sua dedicação, seu amor, sua humildade,
seu companheirismo são exemplos para todas as mulheres interessadas em evoluir
espiritualmente. Se Jesus nos deu o arquétipo (modelo) máximo do Ser Humano
neste planeta, Maria nos legou o arquétipo máximo da mulher.
A você, Maria, nossa homenagem.
2-) OLYMPE DE GOUGES

Olympe de Gouges, pseudônimo de Marie Gouze (Montauban, 7 de maio de 1748 — Paris, 3 de novembro de 1793) foi uma feminista, revolutionária, jornalista, escritora e autora de peças de teatro francesa.

Os
escritos feministas de sua autoria alcançaram enorme audiência. Foi uma
defensora da democracia e dos direitos das mulheres. Na sua Declaração dos direitos das mulheres e da cidadã (em francês: Déclaration
des droits de la femme et de la citoyenne) de setembro de 1791, desafiou a conduta injusta da autoridade masculina
e da relação homem-mulher que expressou-se na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão durante a Revolução Francesa. Devido aos escritos e atitudes pioneiras, foi guilhotinada na praça
da Revolução,
Paris.
Marie
Gouze nasceu em uma família pequeno-burguesa em 1748 em Montauban, Tarn-et-Garonne,
no sudoeste da França.
Seu pai era açogueiro, sua mãe, lavadeira. Entretanto, ela acreditava ser filha
ilegítima de Jean Jacques Lefranc; a rejeição no reconhecimento dessa paternidade
influenciou sua defesa apaixonada dos direitos das crianças ilegítimas.
Casou-se
jovem em 1765 com Luis Aubry de quem teve um filho, Pierre. Enviuvou logo
depois e, em 1770, transferiu-se para Paris onde adotou o pseudônimo de Olympe
des Gouges.
Pelas
pinturas remanescentes, era uma mulher de notável beleza. Em torno de 1784 (ano
da morte de seu suposto pai biológico), começou a escrever ensaios, manifestos
e iniciou ações de cunho social.
Em
1774, escreveu uma peça de teatro anti-escravagista L'Esclavage des Nègres. Pelo
fato de ser sido escrito por uma mulher e do assunto controvertido, tal obra
somente foi publicada em 1789, no início da Revolução Francesa. Mesmo assim, Olympe demonstrou sua combatividade
na luta incessante, porém, sem sucesso, pela encenação da peça. Ao mesmo tempo,
escreveu obras feministas relacionadas aos temas dos direitos ao divórcio e às
relações sexuais fora do casamento.
Como
apaixonada advogada dos direitos humanos, Olympe de Gouges abraçou com destemor
e alegria a deflagração da Revolução. Mas logo se desencantou com a constatação
de que a fraternité da Revolução não incluía as mulheres
no que se refere à igualdade de direitos.
Em
1791 ela ingressou no Cercle
Social— uma associação cujo objetivo principal era a luta pela igualdade
dos direitos políticos e legais para as mulheres. Reunia-se na casa da
conhecida defensora dos direitos das mulheres Sophie
de Condorcet. Foi aí que Olympe expressou pela primeira vez sua
famosa assertiva: "a mulher tem o direito de montar o seu palanque".
No
mesmo ano, em resposta à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, ela escreveu a Declaração dos direitos da Mulher e da Cidadã. Logo depois, escreveu o Contrato Social, nome inspirado
na famosa obra de Jean-Jacques Rousseau, propondo o casamento com relações de igualdade entre os
parceiros.
Por
se envolver ativamente nas questões que lhes pareciam injustas, como a
condenação à morte de Luis XVI, por ser contra a pena de morte, e desapontada em suas
expectativas, passou a escrever com mais e mais veemência. Em 2 de junho de
1793, osJacobinos prenderam os Girondinos e seus aliados, enviando-os em seguida à guilhotina.
Nesse mesmo ano, Olympe escreveu a peça Les
trois urnes, ou le salut de la Patrie, par un voyageur aérien e, por causa dela, foi presa. A peça
demandava a realização de um plebiscito para escolher uma das três formas
potenciais de governo: República indivisível, Governo federalista e Monarquia
constitucional. Os Jacobinos, que já haviam executado uma rainha, não estavam
dispostos a tolerar a defesa dos direitos das mulheres: exilaram Sophie
de Condorcet e, um mês
depois, em 3 de novembro de 1793, guilhotinaram Olympe de Gouges.
3-)
MARIE CURIE

Marie Curie,
nome assumido após o casamento por Maria Skłodowska,
(Varsóvia, 7 de
Novembro de 1867 — Sallanches, 4 de Julho de 1934)
foi uma cientista polaca que
exerceu a sua actividade profissional na França. Foi a primeira pessoa a ser
laureada duas vezes[1] com
um Prémio Nobel, de Física,
em 1903 (dividido
com seu marido, Pierre Curie,
e Becquerel) pelas suas descobertas no campo
da radioatividade (que
naquela altura era ainda um fenómeno pouco conhecido) e com o Nobel de Química de 1911 pela
descoberta dos elementos químicos rádio e polônio.
Foi uma diretora de laboratório reconhecida pela sua competência.
Maria
Sklodowska nasceu na atual capital da Polônia, Varsóvia,
em 7 de novembro de 1867, quando essa ainda fazia parte do Império Russo.
Seu pai era professor numa escola secundária. Marie educou-se em pequenas
escolas da região de Varsóvia, e logrou um nível básico de formação científica,
com seu pai.[2]
Envolveu-se
com uma organização estudantil que almejava transformar a ciência e, por isso,
foi levada a fugir de Varsóvia - que então era dominada pela Rússia - para a Cracóvia,
na época parte do Império
da Áustria.
Em 1881, com a ajuda da irmã, mudou-se para Paris, onde concluiu os seus estudos. Estudando na Sorbonne,
obteve licenciatura em física e em matemática.
Em 1894 conheceu Pierre Curie,
professor na Faculdade de Física,com quem no ano seguinte se casou.[
Em 1896, Henri Becquerel incentivou-a a estudar as
radiações emitidas pelos sais de urânio, que por ele tinham sido descobertas.
Juntamente com o seu marido, Maria começou, então, a estudar os materiais que
produziam tais radiação, procurando novos elementos que, segundo a hipótese que os dois defendiam, deveriam existir em determinados minérios como a pechblenda (que tinha a curiosa característica de
emitir ainda mais radiação que o urânio dela extraído). Efetivamente, em 1898 deduziram que haveria, com certeza, na pechblenda,
algum componente liberando mais energia que o urânio; em 26 de Dezembro do mesmo ano, Maria Skłodowska Curie anunciou a
descoberta dessa nova substância àAcademia
de Ciências de Paris.
Após
vários anos de trabalho constante, através da concentração de várias classes de
pechblenda, isolaram dois novos elementos
químicos.
O primeiro foi nomeado polônio,
em referência a seu pais nativo, e o outro rádio, devido à sua intensa radiação, do qual conseguiram
obter em 1902 0,1 g. Posteriormente partindo de oito toneladas de pechblenda,
obtiveram mais 1 g de sal de rádio. Propositadamente, nunca patentearam o
processo que desenvolveram. Os termos radioativo eradioatividade foram inventados pelo casal para caracterizar a energia liberada
espontaneamente por este novo elemento químico.
Com Pierre Curie e Antoine Henri Becquerel, Marie recebeu o Nobel de Física de 1903, "em reconhecimento aos extraordinários
resultados obtidos por suas investigações conjuntas sobre os fenômenos da
radiação, descoberta por Henri Becquerel". Foi a primeira mulher a receber
tal prêmio.
Marie
Curie conseguiu que seu marido, Pierre Curie, se tornasse chefe do Laboratório
de Física da Sorbonne. Doutorou-se em Ciências em 1903, e após a morte de Pierre Curie em 1906, em um acidente rodoviário, ela ocupou o seu lugar
como professora de Física Geral na Faculdade de Ciências. Foi a primeira mulher
a ocupar este cargo. Foi também nomeada Diretriz do Laboratório Curie do
Instituto do Radium, da Universidade de Paris, fundado em 1914.[2]
Oito anos depois, recebeu o Nobel de Química de 1911, «em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, com o
descobrimento dos elementos rádio e polônio, o isolamento do rádio e o estudo
da natureza dos compostos deste elemento». Com uma atitude generosa, não
patenteou o processo de isolamento do rádio, permitindo a investigação das
propriedades deste elemento por toda a comunidade científica.

Conferência de Solvay (1933).

Diploma do Nobel de Física 1903.
O Nobel da Química foi-lhe atribuído no mesmo ano em que a Academia de
Ciências de Paris a rejeitou como sócia, após uma votação ganha por Eduard
Branly com diferença de apenas um voto.
Foi a primeira pessoa a receber duas vezes o Prêmios Nobel. Linus Pauling repetiu o feito, ganhando o Nobel de Química,
em 1954 e o Nobel da Paz em 1962 e tornou-se a única personalidade a ter
recebido dois Prémios Nobel não compartilhados. Por outro lado, Marie Curie foi
a única pessoa a receber duas vezes o Prémio Nobel, em áreas científicas.
Depois da morte do seu marido, Marie teve um relacionamento amoroso com
o físico Paul Langevin, que era casado, fato que resultando
num escândalo jornalístico com referências xenófobas, devido à sua orígem
polaca.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos.
Em 1921 visitou os Estados Unidos, onde foi recebida triunfalmente. O motivo da
viagem era arrecadar fundos para a pesquisa. Nos seus últimos anos foi
assediada por muitos físicos e produtores de cosméticos, que faziam uso de material
radioativo sem precauções. Visitou também o Brasil, atraída pela fama das águas radioativas de Lindoia.
Fundou o Instituto do Rádio, em Paris. Em 1922 tornou-se membro
associado livre da Academia de Medicina.
Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934 de leucemia, devido, seguramente, à exposição
maciça a radiações durante o seu trabalho. Sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie, recebeu o Nobel de Química
de 1935, ano seguinte à morte de Marie.
O seu livro "Radioactivité" (escrito ao longo de vários anos),
publicado a título póstumo, é considerado um dos documentos fundadores dos
estudos relacionados à Radioactividade clássica.
Em 1995 seus restos mortais foram
transladados para o Panteão de Paris, tornando-se a primeira mulher a ser sepultada neste local.

Durante o período da hiperinflação nos anos 90, sua efígie foi impressa nas notas
de banco de 20000 zloty da sua Polônia
natal.
A sua filha, Éve Curie, escreveu a
mais famosa das biografias da cientista, traduzida em vários idiomas. Em
Portugal, é editada pela editora "Livros do Brasil". Esta obra deu
origem em 1943 ao argumento do filme:
"Madame Curie", realizado por Mervyn
LeRoy e com Greer
Garson no papel de Marie Curie.
Foram também feitos dois telefilmes sobre a sua vida: "Marie Curie:
More Than Meets the Eye" (1997) e "Marie Curie - Une certaine jeune
fille" (1965), além de uma minissérie francesa,
"Marie Curie, une femme honorable" (1991).
4-)MARIA
MONTESSORI

Maria
Montessori, filha de Alessandro Montessori e Renilde Stoppani, nasceu como
informa seu certificado de batismo,
em 31 de agosto de 1870 a Chiaravalle AN.
Desde
menina manifesta interesse pelas matérias científicas, principalmente matemática e biologia,
resultando em conflito com seus pais, que possuíam o desejo que ela seguisse a
carreira de professora.
Indo
contra a expectativas familiares, ela se inscreve na Faculdade de Medicina da Universidade
de Roma,
escolha que a levou a ser, em 1896, a primeira mulher a se formar em medicina na Itália.
Após sua formatura, iniciou um trabalho com crianças com necessidades especiais
na clínica da universidade, vindo posteriormente dedicar-se a experimentar em
crianças sem comprometimento algum, os procedimentos usados na educação dos que
tinham comprometimento. Observou também, crianças que ficavam brincando nas
ruas e criou um espaço educacional a estas crianças.
Responsável
também pela criação do método
montessori de aprendizagem,
composto especialmente por um material de apoio em que a própria criança (ou
usuário) observa se está fazendo as conexões corretas.
5-)
JOANA D’ARC

A
jovem que se tornou heroína nacional ao mudar o curso da Guerra dos Cem Anos a
favor da França era filha de um fazendeiro de Domremy, Jacques d’Arc, e
Isabelle de Vouthon. Menina piedosa, Joana d’Arc (1412-1431, Jeanne d’Arc, em
francês) tinha 13 anos quando teve sua primeira visão. Segundo a lenda, ela
escutou a voz de Deus pela primeira vez no jardim de seu pai, e nos cinco anos
seguintes, Santa Catarina, Santa Margarida e São Miguel Arcanjo também
apareceram para ela. Naquele tempo, os exércitos do rei Henrique VI (1421-1471)
da Inglaterra ocupavam todo o norte da França, inclusive Reims, o local
tradicional das coroações francesas. As vozes a mandavam liberar Reims para que
o delfim Carlos (posteriormente Carlos VII, 1403-1461) pudesse ser coroado.
Em
1429, quando Joana tinha 16 anos, os ingleses sitiaram Orléans. Isso a
incentivou a pedir uma audiência urgente com Carlos, que a recebeu em
particular por duas horas. No encontro, Joana explicou: ”Sou mensageira de
Deus, enviada para dizer ao senhor que és o verdadeiro herdeiro da França e o
filho do rei.” Depois que suas alegações foram ratificadas por uma junta de
teólogos da Igreja Católica Romana, ela foi enviada a Tours para arregimentar
um exército. Vestindo uma armadura masculina, carregava uma espada adornada com
cinco cruzes e uma bandeira, exibindo uma pintura do rei, no céu, segurando uma
esfera e o lema ”Jesus Maria”.
Depois
de chegar a Orléans, em 30 de abril, as tropas de Joana adentraram a bastilha
de Augustines e capturaram Tourelles. A própria Joana colocou a primeira escada
por onde subiram e foi ferida no ombro. Quando o rei Carlos VII foi coroado, em
14 de julho, a ”Virgem de Orléans” estava orgulhosamente ao seu lado. Após
outras derrotas fragorosas dos ingleses, Joana recebeu o título de nobre, em 29
de dezembro, como reconhecimento pelo que havia feito por seu país.
No
ano seguinte, ao saber que os ingleses haviam recapturado Compiègne e
preparavam-se para tomar Paris, Joana d’Arc empreendeu outra campanha, mas
perdeu e foi levada como prisioneira. Os ingleses, na esperança de destruir sua
influência e desacreditar o rei Carlos, entregaram-na em janeiro de 1431, a uma
corte da Igreja em Rouen, para que fosse julgada. Após um interrogatório de 14
meses, ela foi considerada culpada em 12 itens, entre eles a falsidade de suas
visões, o uso de trajes masculinos e o fato de responder diretamente a Deus, e
não à Igreja, considerado a mais infame de todas as suas heresias. Em 30 de
maio, Joana d’Arc foi queimada no poste da praça do Mercado Velho, em Rouen.
Fitando intensamente uma cruz que segurava enquanto as chamas a engoliam, ela
gritou ”Jesus”. Em 1456, a Igreja anulou o julgamento que a condenou à morte.
Em 1920, Joana d’Arc foi canonizada pelo Papa Bento XV e hoje é considerada a
santa padroeira da França.
6-)Madre Teresa de
Calcutá
"Quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se servo de
todos (Mc, 10, 44). Estas palavras de Jesus aos discípulos indicam qual é o
caminho que leva à grandeza evangélica. Madre Teresa de Calcutá, fundadora dos
Missionários e das Missionárias da Caridade, que hoje tenho a alegria de
inscrever no Álbum dos Beatos, deixou-se guiar por esta lógica.
Ícone do Bom Samaritano, ela ia a toda parte para
servir Cristo nos mais pobres entre os pobres." Esse é um trecho da
homilia do Papa João Paulo 2o durante o
ritual de beatificação de Madre Teresa de Calcutá, em outubro de 2003.
Agnes Gonxha Bojaxhiu nasceu numa família católica
da comunidade albanesa do sul da antiga Iugoslávia. Foi educada numa escola pública
e, ainda jovem, tornou-se solista no coro da igreja.
Determinada a seguir sua vocação religiosa, Agnes
ingressou na Congregação Mariana. Em setembro de 1928, ingressou na Casa das
Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, em Dublin, na Irlanda. De lá partiu para a
cidade de Darjeeling, na Índia, onde as irmãs de Loreto tinham um colégio, em
1931. Lá fez noviciado e finalmente fez os votos de obediência, pobreza e
castidade, tomando o nome de Teresa.
De Darjeeling, Teresa partiu para Calcutá, onde
viveu como religiosa e foi professora de história e geografia no Colégio Santa
Maria, único colégio católico para meninas ricas da cidade de Calcutá. O
contraste com a pobreza à sua volta era muito grande. Em maio de 1937, Teresa
fez a profissão perpétua.
A revelação ocorreu em setembro de 1946, durante
uma viagem de trem. Madre Teresa ouviu um chamado interior que a incitou a
abandonar o convento de Loreto, em Calcutá, e passar a viver entre os pobres.
Em 1948, autorizada pelo Papa Pio XII, Teresa foi "viver só, fora do
claustro, tendo Deus como único protetor e guia, no meio dos mais pobres de
Calcutá". Em dezembro do mesmo ano, conseguiu a nacionalidade indiana.
Teresa passou a usar um traje indiano, um sári
branco com debruns azuis e uma pequena cruz no ombro. Pedindo ajuda nas ruas,
auxiliava pobres, doentes e famintos. Pouco a pouco, foi angariando adeptas
para sua causa entre as antigas alunas. Em 1950, fundou uma congregação de
religiosas.
Madre Teresa fundou casas religiosas por toda a
Índia e, depois, no exterior. Seu trabalho obteve grande repercussão. O Papa
João Paulo II cedeu uma casa, ao lado da Santa Sé, para recolhimento dos
pobres, a casa "Dom de Maria".
Em 1979, Madre Teresa recebeu o prêmio Nobel da
Paz, pelos serviços prestados à humanidade. Depois de dedicar toda uma vida aos
pobres, Madre Teresa de Calcutá morreu aos 87 anos, de parada cardíaca.
Em outubro de 2003 foi beatificada pelo Papa João
Paulo 2o.
7-) NÍSIA FLORESTA

Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, (Papari, atual Nísia Floresta, 12 de outubro de 1810 — Ruão, França, 24 de abril de 1885) foi uma educadora, escritora e poetisa brasileira. É considerada uma pioneira do feminismo no Brasil e foi provavelmente a primeira mulher a romper os limites entre os espaços público e privado
publicando textos em jornais, na época em que a imprensa nacional ainda engatinhava. Nísia
também dirigiu um colégio para moças no Rio de Janeiro e escreveu livros em
defesa dos direitos das mulheres, dos índios e dos escravos.
Filha do português Dionísio Gonçalves Pinto com
uma brasileira, Antônia Clara Freire, foi batizada como Dionísia Gonçalves
Pinto, mas ficou conhecida pelo pseudônimo de Nísia Floresta Brasileira Augusta.
Floresta, o nome do sítio (fazenda) onde nasceu. Brasileira é o símbolo de seu
ufanismo, uma necessidade de afirmativa para quem viveu quase três décadas
na Europa. Augusta é uma recordação de seu
segundo marido, Manuel Augusto de Faria Rocha, com quem se casou em 1828, pai de sua filha Lívia Augusta.
Neste mesmo ano, o pai de Nísia havia sido assassinado no Recife, para onde a família havia se mudado. Em 1831, ela dá seus primeiros passos nas letras, publicando em um jornal pernambucano uma série de artigos sobre a condição feminina. Do Recife,
já viúva, com a pequena Lívia e sua mãe, Nísia vai para o Rio Grande do Sul onde se instala e dirige
um colégio para meninas. A Guerra dos Farrapos interrompe seus planos e Nísia
resolve fixar-se no Rio de Janeiro, onde funda e dirige os colégios Brasil e Augusto, notáveis pelo alto
nível de ensino.
Em 1849, por recomendação médica leva sua filha, gravemente
acidentada, para a Europa. Foi em Paris que morou por mais tempo. Em 1853, publicou Opúsculo Humanitário, uma coleção de artigos
sobre emancipação
feminina, que foi merecedor de uma apreciação favorável de Auguste Comte, pai do positivismo.

Esteve no Brasil entre 1872 e 1875, em plena campanha abolicionista liderada por Joaquim Nabuco, mas quase nada se sabe sobre sua vida nesse
período. Retorna para a Europa em 1875 e, três anos depois, publica seu último trabalhoFragments d’un
ouvrage inédit: Notes biographiques.
Nísia morreu de pneumonia e foi enterrada no cemitério de Bonsecours.
Em agosto de 1954, quase setenta anos depois, os
despojos foram transladados para o Rio Grande do Norte e levados para sua localidade
natal, Papari, que já se chamava Nísia
Floresta. Primeiramente foram depositados na igreja matriz, depois foram levados
para um túmulo no sítio Floresta, onde ela nasceu.
Sua mais completa biografia, Nísia Floresta - Vida e Obra,
foi escrita por Constância Lima Duarte, em 1995. Um livro de 365 páginas, editado pela Editora Universitária (da Universidade Federal do Rio Grande do
Norte) que, em 1991, havia sido apresentado como Tese
de Douturamento em Literatura Brasileira da autora, na USP/SP.
O
primeiro livro escrito por ela, e o primeiro no Brasil a tratar dos direitos
das mulheres à instrução e ao trabalho intitula-se Direitos das mulheres e injustiça
dos homens, e foi inspirado no livro da feminista inglesa Mary Wollstonecraft: Vindications
of the Rights of Woman. Mas Nísia não fez uma simples tradução, ela se
utiliza do texto da inglesa e introduz suas próprias reflexões sobre a
realidade brasileira.
Não
é, portanto, o texto inglês que se conhece ao ler estes Direitos das mulheres e injustiça
dos homens. Nesta tradução livre, temos talvez o texto fundante do
feminismo brasileiro, se o vemos como uma nova escritura, ainda que inspirado
na leitura de outro.
Foi
esse livro que deu à autora o título de precursora do feminismo no Brasil e até
mesmo da América Latina, pois não existem registros de textos anteriores
realizados com estas intenções, mas ela não parou por ai, em outros livros ela
continuará destacando a importância da educação feminina para a mulher e a
sociedade. São eles: Conselhos a minha filha, de 1842; Opúsculo humanitário, de
1853; A Mulher, de 1859.
Em
seu livro Patronos e
Acadêmicos - referente às
personalidades da Academia
Norte-Riograndense de Letras, Veríssimo de Melo começa o capítulo sobre
Nísia da seguinte maneira: “Nísia Floresta Brasileira Augusta foi a mais
notável mulher que a História do Rio Grande do Norte registra”.
De
fato, a história e a obra de Nísia são de uma importância rara. “Infelizmente, a
falta de divulgação da obra de Nísia tem sido responsável pelo enorme
desconhecimento de sua vida singular e de seus livros considerados de grande
valor”, diz Veríssimo.
8-)
ZILDA ARNS

Zilda Arns Neumann (Forquilhinha, 25 de agosto de 1934 — Porto Príncipe, 12 de janeiro de 2010) foi uma médica pediatra e sanitarista brasileira.
Irmã
de Dom
Paulo Evaristo Arns,
foi também fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança[1] e da Pastoral da Pessoa Idosa, organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Recebeu
diversas menções especiais e títulos de cidadã
honorária no
país. Da mesma forma, à Pastoral da Criança foram concedidos diversos prêmios
pelo trabalho que vem sendo desenvolvido desde a sua fundação.
O casal brasileiro de origem alemã, Gabriel Arns e Helene Steiner, teve
16 filhos. Zilda, a 13ª criança,[2] nasceu no dia 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha, no interior de Santa Catarina. Em 26 de dezembro de 1959, casou-se com Aloísio Bruno Neumann (1931-1978), com quem teve seis
filhos: Marcelo (falecido três dias após o parto), Rubens, Nelson, Heloísa, Rogério e Sílvia (que faleceu em 2003 num acidente automobilístico). Zilda Arns era avó de dez netos.
Formada em medicina pela UFPR, aprofundou-se em saúde pública, pediatria e sanitarismo, visando a
salvar crianças pobres da mortalidade infantil, da desnutrição e da violência em seu contexto familiar e comunitário.
Compreendendo que aeducação revelou-se a melhor forma de combater a maior
parte das doenças de fácil prevenção e a marginalidade das crianças, para
otimizar a sua ação, desenvolveu uma metodologia própria de multiplicação do
conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres, baseando-se
no milagre bíblico da multiplicação dos dois peixes e cinco pães que saciaram cinco mil pessoas, como narra
o Evangelho de São João (Jo 6:1-15).
A sua prática diária como médica pediatra do Hospital de Crianças César Pernetta, em Curitiba, e, mais tarde, como diretora de Saúde
Materno-Infantil da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, teve
como suporte teórico as seguintes especializações:
§ Educação
em Saúde Materno-Infantil, na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP);
§ Saúde
Pública para Graduados em Medicina, na Faculdade de Saúde Pública (USP)
§ Administração
de Programas de Saúde Materno-Infantil, pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) /Organização Mundial da Saúde (OMS), e Ministério da Saúde
Sua experiência fez com que, em 1980, fosse convidada pelo Governo do Estado do Paraná a coordenar a campanha de vacinação Sabin, para combater a primeira epidemia de poliomielite, que começou em União da Vitória, criando um método próprio, depois
adotado pelo Ministério da Saúde. No mesmo ano, foi também convidada a dirigir
o Departamento Materno-Infantil da Secretaria da Saúde do mesmo Estado, quando
então instituiu com extraordinário sucesso os programas de planejamento
familiar, prevenção do câncer ginecológico, saúde escolar e aleitamento
materno.[3]
Em 1983, a pedido da CNBB, criou a Pastoral da Criança juntamente com o
presidente da CNBB, dom Geraldo Majella, Cardeal Agnelo, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil , que, à época, era Arcebispo de Londrina. No mesmo ano, deu início à experiência a partir de um projeto-piloto
emFlorestópolis. Após vinte e cinco anos, a pastoral
acompanhou 1 816 261 crianças menores de seis anos e
1 407 743 de famílias pobres em 4060 municípios brasileiros. Neste
período, mais de 261 962 voluntários levaram solidariedade e conhecimento
sobre saúde, nutrição, educação e cidadania para as comunidades mais pobres,
criando condições para que elas se tornem protagonistas de sua própria
transformação social.
Para multiplicar o saber e a solidariedade, foram criados três
instrumentos, utilizados a cada mês:
§ Visita domiciliar às famílias
§ Dia
do Peso, também chamado de Dia da Celebração da Vida
§ Reunião Mensal para Avaliação e
Reflexão
Em 2004, recebeu da CNBB outra missão
semelhante: fundar e coordenar a Pastoral da Pessoa Idosa. Atualmente mais de cem mil idosos
são acompanhados mensalmente por doze mil voluntários de 579 municípios de 141
dioceses de 25 estados brasileiros.
Dividia seu tempo entre os compromissos como coordenadora nacional da
Pastoral da Pessoa Idosa e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e
a participação como representante titular da CNBB no Conselho Nacional de Saúde, e como membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (CDES).
Zilda
Arns encontrava-se em Porto Príncipe, em missão humanitária, para introduzir a Pastoral da Criança
no país. No dia 12 de janeiro de 2010, pouco depois de proferir uma palestra
para cerca de 15 religiosos de Cuba,[4] o país foi atingido por umviolento
terremoto.
A Dra. Zilda foi uma das vítimas da catástrofe.[5][6][7][8][9]
No
dia 14 de janeiro, o senador Flávio Arns (PSDB-PR), seu sobrinho, divulgou uma
nota sobre as circunstâncias da morte da médica:
"A
Dra. Zilda estava em uma igreja, onde proferiu uma palestra para cerca de 150
pessoas. Ela já tinha acabado seu discurso e estava conversando com um
sacerdote, que queria mais informações sobre o trabalho da Pastoral da Criança.
De repente, começou o tremor. O padre que estava conversando com ela deu um
passo para o lado e a Dra. Zilda recuou um passo e foi atingida diretamente na
cabeça, quando o teto desabou. Ela morreu na hora. A Dra. Zilda não ficou
soterrada. O resto do corpo não sofreu ferimentos, somente a cabeça foi
atingida. O sacerdote que conversava com ela sobreviveu. Já outros quinze
sacerdotes que estavam próximos a ela faleceram”.[10]
9-)
MARILYN MONROE

Marilyn Monroe foi um dos maiores símbolos sexuais
do século 20. Seu nome verdadeiro era Norma Jeane Mortensen, filha de Gladys
Baker, que trabalhava nos estúdios RKO como editora de filmes.
Devido às internações de sua mãe por problemas psicológicos, Norma Jeane passou grande parte de sua infância em casas de família e orfanatos até que, em 1937, ela se mudou para a casa de Grace Mckee Goddard, amiga da família. Em 1942, o marido de Grace foi transferido para a costa Leste, e o casal não tinha condições financeiras para levá-la com eles.
A solução para a jovem de 16 anos foi se casar no dia 19 de julho de 1942, com James Dougherty de 21 anos, com quem estava namorando há seis meses. Dois anos depois James, na Marinha, foi transferido para o Pacífico Sul.
Após a sua partida, Norma Jeane tentou a carreira de atriz, em pequenas aparições. O divórcio veio meses antes de assinar seu primeiro contrato com a Twentieth Century Fox em 26 de agosto de 1946.
Adotou então o nome de Marilyn Monroe e tingiu o cabelo de loiro. Sua estréia no cinema foi com um papel irrelevante em "The Shocking Miss Pilgrim" em 1947. No mesmo ano participou de "Torrentes de Ódio" e "Idade perigosa". Depois disso, a Fox cancelou seu contrato e Marilyn foi para a Columbia, onde só permaneceu por seis meses.
Em 1949, sem dinheiro, concordou em posar nua para um calendário. O sucesso foi tão grande que ela acabou ilustrando a primeira capa da revista Playboy em 1953. Tinha 1,66 metro de altura, 94 centímetros de busto, 61 de cintura e 89 de quadril.
Fez seu primeiro papel de destaque em 1951, no filme "O Segredo das Viúvas". No ano seguinte, participou de "O Inventor da Mocidade". Seu nome começou a atrair multidões aos cinemas. Foi assim em "Como Agarrar um Milionário" (1953), "Os Homens Preferem as Loiras" (1953), "O Pecado Mora ao Lado" (1955) e "Quanto Mais Quente Melhor" (1959) - este, com direção de Billy Wilder, foi considerado "a melhor comédia de todos os tempos". Nele a atriz atuou ao lado de Tony Curtis e Jack Lemmon.
Em 14 de janeiro de1954, Marilyn se casou com o ex-jogador de beisebol Joe Di Maggio, uma lenda do esporte nos Estados Unidos. Durante sua lua de mel, em Tóquio, Marilyn fez uma performance para os militares que estavam servindo na Coréia.
Joe, ciumento, não agüentou a exposição da esposa. Nove meses depois, em outubro de 1954, veio o divórcio. Em 1956, a atriz se casou com o dramaturgo Arthur Miller. Em 1961, após perder um bebê, os dois se separaram. No mesmo ano ela fez seu último filme, "Os Desajustados". Em 1962, durante as filmagens de "SomethingŽs Got to Give", Marilyn foi demitida devido aos constantes atrasos. O diretor Billy Wilder fez um célebre protesto: "Tenho uma tia-avó na Áustria que é pontualíssima, mas ninguém pagaria um centavo para vê-la".
Devido às internações de sua mãe por problemas psicológicos, Norma Jeane passou grande parte de sua infância em casas de família e orfanatos até que, em 1937, ela se mudou para a casa de Grace Mckee Goddard, amiga da família. Em 1942, o marido de Grace foi transferido para a costa Leste, e o casal não tinha condições financeiras para levá-la com eles.
A solução para a jovem de 16 anos foi se casar no dia 19 de julho de 1942, com James Dougherty de 21 anos, com quem estava namorando há seis meses. Dois anos depois James, na Marinha, foi transferido para o Pacífico Sul.
Após a sua partida, Norma Jeane tentou a carreira de atriz, em pequenas aparições. O divórcio veio meses antes de assinar seu primeiro contrato com a Twentieth Century Fox em 26 de agosto de 1946.
Adotou então o nome de Marilyn Monroe e tingiu o cabelo de loiro. Sua estréia no cinema foi com um papel irrelevante em "The Shocking Miss Pilgrim" em 1947. No mesmo ano participou de "Torrentes de Ódio" e "Idade perigosa". Depois disso, a Fox cancelou seu contrato e Marilyn foi para a Columbia, onde só permaneceu por seis meses.
Em 1949, sem dinheiro, concordou em posar nua para um calendário. O sucesso foi tão grande que ela acabou ilustrando a primeira capa da revista Playboy em 1953. Tinha 1,66 metro de altura, 94 centímetros de busto, 61 de cintura e 89 de quadril.
Fez seu primeiro papel de destaque em 1951, no filme "O Segredo das Viúvas". No ano seguinte, participou de "O Inventor da Mocidade". Seu nome começou a atrair multidões aos cinemas. Foi assim em "Como Agarrar um Milionário" (1953), "Os Homens Preferem as Loiras" (1953), "O Pecado Mora ao Lado" (1955) e "Quanto Mais Quente Melhor" (1959) - este, com direção de Billy Wilder, foi considerado "a melhor comédia de todos os tempos". Nele a atriz atuou ao lado de Tony Curtis e Jack Lemmon.
Em 14 de janeiro de1954, Marilyn se casou com o ex-jogador de beisebol Joe Di Maggio, uma lenda do esporte nos Estados Unidos. Durante sua lua de mel, em Tóquio, Marilyn fez uma performance para os militares que estavam servindo na Coréia.
Joe, ciumento, não agüentou a exposição da esposa. Nove meses depois, em outubro de 1954, veio o divórcio. Em 1956, a atriz se casou com o dramaturgo Arthur Miller. Em 1961, após perder um bebê, os dois se separaram. No mesmo ano ela fez seu último filme, "Os Desajustados". Em 1962, durante as filmagens de "SomethingŽs Got to Give", Marilyn foi demitida devido aos constantes atrasos. O diretor Billy Wilder fez um célebre protesto: "Tenho uma tia-avó na Áustria que é pontualíssima, mas ninguém pagaria um centavo para vê-la".

Uma das mais célebres performances de Marilyn foi "Parabéns a você", de maneira sensualíssima para o presidente americano John Fitzgerald Kennedy, no Madison Square Garden. O fato reforçou os rumores de que ambos teriam sido amantes.
Quatro meses depois do episódio, Marilyn foi encontrada morta, segurando o telefone, ao lado de um vidro de barbitúricos. A hipótese de seu envolvimento amoroso com o presidente Kennedy e seu irmão Robert ganhou força, quando encontraram sua casa vasculhada - supostamente por agentes do FBI -, antes da chegada da polícia, no dia de sua morte.
A estrela, que deixou o mundo aos 36 anos, personificou o glamour hollywoodiano dos anos 50. Sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram uma das mulheres mais desejadas do século 20.
10-) COCO CHANEL

"Coco Chanel não estava apenas à frente de seu
tempo. Ela estava à frente de si mesma. Se olharmos para o trabalho de
estilistas contemporâneos, veremos que muitas de suas estratégias ecoam o que
Chanel já fez. Há 75 anos ela fez uma mistura do vocabulário de roupas
femininas e masculinas e criou uma moda que deu ao usuário um sentimento de
luxo íntimo, em lugar da ostentação; estes são apenas dois exemplos de como seu
gosto e senso de estilo ultrapassam a moda atual." Assim a jornalista
Ingrid Sischy definiu o trabalho de Coco Chanel para a revista norte-americana
"Time".
Gabrielle Bonheur Chanel nasceu numa família pobre. Sua mãe morreu quando ela tinha seis anos, deixando-a com mais quatro irmãos aos cuidados do pai. No período entre 1905 e 1908 adotou o nome de Coco, durante uma breve carreira de cantora de café-concerto.
Gabrielle Bonheur Chanel nasceu numa família pobre. Sua mãe morreu quando ela tinha seis anos, deixando-a com mais quatro irmãos aos cuidados do pai. No período entre 1905 e 1908 adotou o nome de Coco, durante uma breve carreira de cantora de café-concerto.
Envolvendo-se primeiro com um rico militar e depois com um industrial inglês, Coco Chanel conseguiu recursos para abrir uma pequena chapelaria, em 1910. Abriu mais duas filiais, em Biarritz e em Deauville. Seus dois protetores também a ajudaram a conseguir clientes, homens e mulheres, que passaram a freqüentar sua loja. Suas criações logo caíram no gosto do público e seus negócios se expandiram para o ramo da moda.
Nos anos 1920, Chanel já era uma designer influente. Começou a desenhar roupas confortáveis, com tecidos fluidos, peças emprestadas do guarda-roupa masculino e saias mais curtas, em contraste com a silhueta feminina rígida da época. Em 1922 criou o famoso perfume Chanel n° 5, que alavancou seus negócios e se tornou legendário.
Durante a Segunda Guerra Mundial Chanel chegou a trabalhar como enfermeira, uma vez que os negócios de moda estavam em baixa. Nesta época envolveu-se com um oficial nazista, o que lhe custou o exílio. Em 1954 voltou a Paris e retomou seus negócios na alta costura.
Sua carreira teve um renascimento nos anos 1950. O cárdigã, o vestido preto, as pérolas tornaram-se marca registrada do estilo Chanel. A marca Chanel acabou tornando-se um grande império, que inclui bolsas, sapatos, jóias, acessórios e perfumes. No ano de sua morte, aos 87 anos, Coco Chanel ainda trabalhava ativamente, desenhando uma nova coleção.