"O livro é lindo, encantador, um história intensa, com amor verdadeiro, amigos honestos, sábios conselhos e no final... Terminou como um autentico conto de fadas"
Jéssica Cavalcante
Resenha e Análise do Livro Sophia, a
rainha do povo
A primeira coisa que eu me
admirei ao olhar para o livro Sophia, a rainha do povo; foi a diagramação, pois
achei a capa do livro muito bonita. O símbolo real, no caso a coroa que ilustra
a capa do livro Sophia, a rainha do povo, me chamou bastante atenção, não só
minha mas de minha mãe também.
Antes de começar a leitura do livro Sophia, a
rainha do povo, minha mãe disse: “Esse livro deve ser ótimo”, grande parte de
minha experiência com livros é graças a ela. E ela é muito criteriosa com
livros, ou seja, para ela tecer um elogio é porque realmente o livro é bom,
nesse caso o livro é fantástico.
Sophia a rainha do povo, é
uma camponesa que se casa com o rei Prúcio II. So que, Sophia é muito diferente
do padrão de realeza que estamos acostumados, pois Sophia não é uma dondoca,
mas ela é uma autêntica guerreira. O livro é marcado por muito suspense,
romance e sem sombra de dúvidas de diplomacia e ética (ao menos na parte de
Sophia). Como todo reinado, o Reino de Prúcio está ameaçado, são tantos inimigos
uns querem destruir Prúcio e levar Sophia como prêmio de consolação, outros
querem a cabeça da rainha e outros querem a riqueza que vem acompanhada do
reinado, o fato é que todos querem algo e esse desejo não é nada pacífico e nem
saudável.
Sophia é uma mulher linda,
Prúcio é um rei firme em suas decisões, Sophia é doce e encantadora, Prúcio é um cético que desconfia de tudo e todos, Sophia
é conhecida por seu encantamento, Prúcio é conhecido por suas batalhas e senso
apurado de justiça a la “Dente por dente”, enquanto Sophia é do tipo de pessoa
justa, porém extremamente bondosa... Podemos dizer que Prúcio e Sophia são o
clássico caso de “os opostos se atraem”.
O que eu mais gosto de
livros de rei e rainha, é que eles começam como contos de fadas e do meio para
o final eles provam que essa aparência de contos de fadas só ocorrem em livros
infantis, afinal na vida real existe guerras que lutam por dinheiro enquanto em
contos de fadas a única guerra é para se libertar em bruxa má. E por falar em
bruxa má, no decorrer do livro surge Acarina e Patrícia, diria que Acarina é a
bruxa má e Patrícia seria a estagiária, a trainner de bruxa. E adivinhe o que
elas tanto almejam? Poder, afinal esse é motivo da grande guerra que é plano de
fundo de Sophia, a rainha do povo. Assim que Prúcio casa com Sophia, ele tem
que viajar para uma breve batalha e lógico de brinde, Sophia ganha à inimizade
a Acarina que é a concubina do rei Prúcio. Enquanto essa breve batalha
acontece, quem fica no poder é a doce Sophia, e nesse período de tempo acontece
fatos que requer muita diplomacia.
Sophia encontra sua mãe, qual ela achava que
estava morta, porém sua mãe estava abandonada no vale dos leprosos e qual a idéia
que Sophia teve? Criar um tipo de alojamento para tratar de leprosos, qual
nessa época, bem antes da vinda de Cristo, lepra era vulgarmente conhecida como
“a doença maldita”. Essa decisão de Sophia causa uma polêmica no reino, e nesse
ponto do livro fica evidente que tem que ser um gênio da diplomacia para poder
convencer o conselho do rei, que é composto por “homens sábios e exigentes” (e
lógico hiper chatos também). Mas Sophia em auxilio do mestre Sam que é um guru
e amigo, consegue o que almeja, consegue a decisão favorável do conselho para a
criação desse alojamento com estrutura que irá tirar os leprosos de cavernas
abandonadas, mas o rei Prúciu tem aversão a lepra e nem sonha que a mãe de Sophia
está viva, e lógico esse se torna o segredo de Sophia.
Com o tempo as batalhas
aumentam, o segredo de Sophia acaba vazando e caem nas mãos erradas... O cenário para a discórdia, o terror, o medo e as guerras estão armado.
Muitas coisas acontecem, mas o que me chamou atenção são dois pontos: Mestre Sam é um homem muito sábio
e ele dá muitos aconselhamentos para Sophia para que ela não seja injusta e nem
vingativa.
Alguns conselhos do mestre
Sam:
E outro fato é o contexto espiritual,
pois durante todo o decorrer do livro fica evidenciado a presença da
reencarnação e principalmente a instrução por parte dos amigos espirituais e o
poder de amor Divino, além de que, Prúciu é cético, com o amor por Sophia ele
começa a perceber que a vida não se resumi ao que podemos ver, mas que ela é
transcendental e sem limites, inclusive fica bem evidenciado a fé e os milagres
de Deus.
Esse livro me deixou com
os nervos a flor da pele, Deus que me perdoei mas eu me irritei muito com Acarina, pela conduta dela e arrogância. De todos os inimigos, para mim, o pior
de todos é Acarina. Lógico que entra meu lado pessoal, pois eu não suporto
pessoas invejosas que vive fazendo de tudo para lhe prejudicar e certamente Acarina
é desse tipo. Só que, a espiritualidade toca na gente, no final do livro Sophia, a rainha do povo, Acarina
teve um final como ela merecia pois Prúciu fez justiça ao descobrir todo o
plano maligno de Acarina e de seus inimigos. So que, durante a leitura, eu
pensei: “Ah meu Deus, Prúciu não devia ter feito isso, criou débitos com essa Acarina
chata”, porque no íntimos a gente por mais que não suporte, ainda assim a
espiritualidade fala para a gente ter calma. O que Acarina faz realmente é de
deixar a pessoa com os nervos em brasas.
Eu gostaria muito de
relatar as maldades de Acarina, mas são muitas então só lendo o livro para
poder entender porque Acarina é peça chave na historia de Sophia, a rainha do
povo. Porque são as ações de Acarina que muda todo o contexto do livro.
O livro é surpreendente,
quando chegou no final eu pensei... “Agora eles são felizes para sempre”, mas
tem um acontecimento que atrasa essa felicidade por mais 5 anos, eu fiquei
desolada com esse acontecimento porque você se apega aos seus personagens,
sofre com eles e quer vê-los felizes... Sem falar que me pegou de surpresa pois
eu não esperava.
Para ter ideia como Sophia,
a rainha do povo me deixou com os nervos na flor da pele, basta ter ideia que
ouvi a mesma musica 20 vezes seguidas, pois fiquei concentrada na leitura e só percebi que o repeat estava ligado depois de terminar de ler o capítulo qual
estava.
São 39 capítulos qual eu
fiz questão de devorar em 5 dias, pois eu ficava dizendo: “Preciso descobrir o
final dessa história!”, e quanto mais eu ficava curiosa mais a história mudava de
rumo, fazendo com que eu me surpreendesse cada vez mais.
Quem gosta de historias
com reino, suspense, perseguições, romance entre rei e rainha, certamente esse
livro é para você.
Outro fato que me chamou
atenção, no livro tem o personagem chamado Zulu, ele é amigo e braço direito do
rei. Fica evidenciado que quando a pessoa é honesta nada modifica o caráter
dela, porque no reino de Prúciu a maioria dos funcionários (que ele chama de
serviçais) estavam corrompidos pelo inimigo, mas Zulu se manteve fiel e amigo o
tempo todo. Eu amo ver amigos verdadeiros e ver pessoas honestas, pois isso me
enche de esperança, pois sabemos que o bem no final de tudo sempre prevalece.
O livro é lindo,
encantador, um história intensa, com amor verdadeiro, amigos honestos, sábios
conselhos e no final... Terminou como um autentico conto de fadas, porque o bem
sempre vence. Acho que agora já posso dizer:
E foram felizes para
sempre!
Informações sobre o livro:
Autor: Giseti Marques
Páginas: 408
Preço: R$33,90
Maiores informações:
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