Entrevista com a Sarah Sheeva.


  
  No domingo a noite, assisti ao Programa De Frente Com Gabi, qual é uma jornalista que eu admiro muito e  uma das poucas jornalistas que prestam nesse país, pois convenhamos a nossa mídia realmente não é a pior do mundo mas também não é melhor. Eu fico impressionada como a nossa imprensa omite informações, acabou a época que bastava assistir um telejornal e você já estava bem informado, hoje chegamos a passar horas praticamente buscando opiniões sensatas. Considero que Marília Gabriela é uma pessoa sensata, e uma excelente profissional, sem falar nas entrevistas que por sinal é uma aula de diversos assuntos exemplo da entrevista com a Sarah Sheeva.
  Confesso que conhecia muito pouco sobre o trabalho da Sarah, a única informação que eu tinha a respeito dela é que ela é filha de Pepeu Gomes e atualmente é uma líder de um ministério evangélico.
  Essa entrevista ao menos para mim foi a oportunidade de conhecer ela como líder religiosa, já que apenas conhecia o lado artístico dela e de seus pais. O ministério da Sarah é caracterizado por vir a valorizar a feminilidade, que parte eu concordo e parte discordo, porém como bem esclarecido pela Sarah, ela mesmo diz que todas essas restrições se resumem apenas para “crentes” ou seja pessoas que seguem esse posicionamento ideológico. Então realmente se as restrições são para os fieis, ate então eu concordo, pois convenhamos somos livres e ninguém é obrigado a seguir uma religião, ao menos em território Brasileiro.

 Outro fato que ela trás é a questão da vulgarização, nisso eu concordo pois convenhamos atualmente, as mulheres falam muito em respeito mas se queremos respeito também temos que nos respeitar. Sou contra qualquer ato de violência ou discriminatório, mas sabemos que, querendo ou não a sociedade julga a gente. Então se você quer ao menos ter um julgamento condizente com o que você deseja para si é bom pensar e começar a se tratar da maneira que você quer ser tratada.
  Um exemplo, vocês já devem ter ouvido falar na expressão “periguete”, pois é, nas redes sociais o que mais tem são críticas a esse respectivo público. Uma vez, vi uma imagem que dizia o seguinte, fazia um comparativo pois muitas mulheres reclamam nas redes sociais que sofrem decepções amorosas, que os homens não a respeitam, logo abaixo dessa reclamação tinha uma imagem bem explicativa o ‘por quê’ das muitas decepções amorosas. Se você se apaixona por cafajestes, por pessoas que não se respeitam é notório que você irá sim, sofrer e ter decepção, ate porque eu não posso exigir de alguém algo que essa pessoa não pode me dar.
  Então penso que sofrimento pode ser evitado, infidelidade existe mas caráter também. Então antes de se apaixonar pelo carro, pela beleza ou coisas do tipo, é bom pensar se o caráter da pessoa condiz com todo esse circo chamado aparência. Relacionamento não é fácil, tem muita dificuldades, mas personalidade é um fator determinante se um relacionamento irá dar certo, ate porque se torna inviável conviver com uma pessoa que entra em conflito o tempo todo com a sua personalidade.
  Sarah trás a questão desse respeito, que devemos nos dar valor afinal querendo ou não infelizmente as pessoas nos julgam, penso que esse respeito é um fator determinante para um julgamento positivo.
  Outro ponto que Sarah comentou que eu concordo 100% com ela, foi a bancada evangélica.
Particularmente eu nunca votaria em um líder religioso, pois penso que religião e política são dois campos que quanto mais separado estiverem melhor, assim como eu sou contra que celebridades se candidatem, pois além de terem mais recursos eles tem mais popularidade e na hora de uma eleição temos que analisar propostas e não popularidades, afinal é uma eleição e não concurso para o Miss Simpatia, porém seria hipócrita pois eu gosto do fato que tem mulheres feministas no poder me representando, assim como tem deputados representando o movimento GLBT, assim como tem deputados representando a consciência negra, assim como tem professores nos representando politicamente ou seja todo grupo social tem alguém, ou uma bancada representando eles no poder. Ate então é correto, afinal uma sociedade é ampla e precisa que pessoas lutem e representem trabalhando para tornar a nossa sociedade um meio melhor para a vida humana, o erro está quando esses representantes se envolvem com corrupção e o pior de tudo é quando se é cristão.
  Alguém quando escolhe para a sua vida ser cristão, isso independente de igreja, essa pessoa automaticamente tem a responsabilidade alem de representar outros cristãos, ela também  está representando a Cristo e pode perceber, quando criticam um líder as pessoas sempre falam: “Tinha que ser de tal religião”. Poucos criticam o caráter, a maioria generaliza e inclui todo um grupo acaba se tornado o clichê “por causa de um todos pagam”. Então Sarah deixou bem claro que é contra a atitude de representantes usarem o nome de Deus para praticar atos ilícitos, como a corrupção.
  Ela também comentou sobre outros  temas a exemplo da lucratividade que ela tem com os livros, o ministério da mãe dela, a conversão,  as terapias que ela fez. Enfim outros fatos da vida dela que nós não tínhamos conhecimento.
  Essa entrevista fez com que viesse a conhecer esse lado qual ao menos eu não tinha entendimento sobre como ela ver certos assuntos, que são um tanto polêmico.
  Penso que é importante a gente assistir entrevista com lideres religiosos, mesmo que discordamos de suas ideias, mas é sempre bom ouvir  e ter atenção sobre a visão deles não só ideológica mas de mundo, afinal eles são pessoas comuns, enfrentam problemas porém tem muito a nos ensinar já que todo ser humano é via de aprendizagem para outros.

Jéssica Cavalcante

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